Tão livre quanto prisioneiro…
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, á sorte, infinito,
Estou pensado quanto confuso,
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sarjetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
Não pode haver o mesmo Deus,
Em todo o universo, não pode,
Acabar-se-ia o mistério,
O destino seria um tremoço,
Ou uma batata frita em palitos,
Mal digerida ao almoço,
Mas que pode haver existências
Paralelas, está o meu coração cheio
De provar, tão livre,
Quanto prisioneiro…
Jorge Santos (01/2015)
http://namastibetpoems.blogspot.com
Submited by
Ministério da Poesia :
- Login to post comments
- 14418 reads
Add comment
other contents of Joel
Topic | Title | Replies | Views |
Last Post![]() |
Language | |
---|---|---|---|---|---|---|
Ministério da Poesia/General | Minha voz não vê … | 232 | 29.432 | 05/22/2019 - 19:48 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | (Ouçam-me, pra que eu possa…) | 123 | 8.475 | 05/22/2019 - 15:34 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Sou um homem complicado… | 156 | 8.711 | 05/22/2019 - 09:22 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Aos pássaros acresce o voar | 112 | 7.721 | 05/22/2019 - 09:18 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Tão livre quanto prisioneiro… | 388 | 14.418 | 05/22/2019 - 09:03 | Portuguese | |
Poesia/General | Nada tenho pra dizer ... | 285 | 12.564 | 05/18/2019 - 16:54 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Tudo isso me dói e odeio… | 124 | 9.130 | 05/17/2019 - 12:42 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Governador de mim… | 416 | 14.755 | 05/16/2019 - 15:46 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Atrás de mim Gigantes | 200 | 12.349 | 05/16/2019 - 11:16 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Qual viagem… | 390 | 12.702 | 05/11/2019 - 16:37 | Portuguese | |
Poesia/General | Morto vivo eu já sou … | 496 | 42.713 | 05/09/2019 - 11:06 | Portuguese | |
Poesia/General | Tesoureiros da luz, | 677 | 26.082 | 05/09/2019 - 10:59 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Na extrema qu’esta minh’alma possui. | 156 | 23.076 | 04/24/2019 - 20:03 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Como rei deposto numa nação de rosas ... | 266 | 20.064 | 04/23/2019 - 09:37 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Por amor ao meu país… | 230 | 11.984 | 04/23/2019 - 09:05 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Posso soltar as asas… | 330 | 14.080 | 04/14/2019 - 19:58 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Frágil | 353 | 16.272 | 04/14/2019 - 19:53 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | O Cavaleiro da Dinamarca. | 780 | 33.179 | 04/14/2019 - 19:52 | Portuguese | |
Poesia/General | (Vive la France) | 465 | 18.192 | 04/14/2019 - 19:48 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Calmo | 332 | 44.456 | 04/14/2019 - 19:46 | Portuguese | |
Poesia/General | A ilusão do Salmão ... | 544 | 53.041 | 04/14/2019 - 19:45 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Sofro por não ter falta , | 612 | 25.615 | 04/13/2019 - 11:39 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Ridículo q.b. | 509 | 9.461 | 04/12/2019 - 16:22 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | À dimensão do horto … | 347 | 42.966 | 04/11/2019 - 09:45 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Trago em mim dentro | 771 | 44.605 | 04/10/2019 - 10:53 | Portuguese |
Comments
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,