Tão livre quanto prisioneiro…
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, á sorte, infinito,
Estou pensado quanto confuso,
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sarjetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
Não pode haver o mesmo Deus,
Em todo o universo, não pode,
Acabar-se-ia o mistério,
O destino seria um tremoço,
Ou uma batata frita em palitos,
Mal digerida ao almoço,
Mas que pode haver existências
Paralelas, está o meu coração cheio
De provar, tão livre,
Quanto prisioneiro…
Jorge Santos (01/2015)
http://namastibetpoems.blogspot.com
Submited by
Ministério da Poesia :
- Login to post comments
- 13659 reads
Add comment
other contents of Joel
Topic | Title | Replies | Views |
Last Post![]() |
Language | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/General | Feliz como poucos … | 3 | 4.676 | 03/24/2022 - 13:15 | Portuguese | |
Poesia/General | Nada, fora o novo ... | 17 | 3.764 | 03/19/2022 - 21:01 | Portuguese | |
Poesia/General | A tenaz negação do eu, | 8 | 4.381 | 03/19/2022 - 20:58 | Portuguese | |
Poesia/General | Nunca tive facilidade de | 29 | 30.728 | 03/11/2022 - 18:20 | Portuguese | |
Poesia/General | Tudo em mim, | 13 | 11.409 | 02/25/2022 - 18:40 | Portuguese | |
Poesia/General | E eu deixei meus olhos | 12 | 4.033 | 02/25/2022 - 18:40 | Portuguese | |
Poesia/General | Meu instinto é dado pelos dedos mindinhos | 22 | 6.992 | 02/25/2022 - 18:39 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Sem nada … | 17 | 5.191 | 02/19/2022 - 16:18 | Portuguese | |
Poesia/General | Até que mais seja | 33 | 6.369 | 02/17/2022 - 11:28 | Portuguese | |
Poesia/General | Send'a própria imagem minha, Continuo'a ser eu ess’outro … | 18 | 11.521 | 01/21/2022 - 19:07 | Portuguese | |
Poesia/General | Perfeitos no amor e no pranto … | 46 | 5.470 | 01/20/2022 - 23:04 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | O facto de respirar … | 43 | 9.393 | 01/19/2022 - 21:36 | Portuguese | |
Poesia/General | Não me substituam a realidade | 36 | 5.331 | 01/15/2022 - 10:31 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Sou tudo quanto dou e devo ... | 18 | 6.052 | 01/04/2022 - 19:16 | Portuguese | |
Poesia/General | Cada um de todos nós é todo'mundo, | 31 | 10.479 | 12/11/2021 - 21:10 | Portuguese | |
Poesia/General | Sou minha própria imagem, | 2 | 5.819 | 07/01/2021 - 12:50 | Portuguese | |
Poesia/General | Há um vão à minha espera | 2 | 4.436 | 07/01/2021 - 12:50 | Portuguese | |
Poesia/General | leve | 4 | 7.322 | 06/28/2021 - 15:39 | Portuguese | |
Poesia/General | Deus Ex-Machina, “Anima Vili” ... | 1 | 7.326 | 06/24/2021 - 11:38 | Portuguese | |
Poesia/General | Da significação aos sonhos ... | 1 | 5.098 | 06/22/2021 - 10:01 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Sonho sem fim, nem fundo ... | 1 | 4.404 | 06/21/2021 - 16:27 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Absurdo e Sem-Fim… | 1 | 4.986 | 06/21/2021 - 16:26 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | A Rua ao meu lado ou O Valor do riso... | 1 | 5.886 | 06/21/2021 - 16:25 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Rua dos Douradores 30 ... | 1 | 8.654 | 06/21/2021 - 16:25 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Excerto “do que era certo” | 1 | 8.972 | 06/21/2021 - 16:25 | Portuguese |
Comments
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,