Amor prisão

O amor é uma cadeia de vidro,
Tal como faz falta ao rio,
Despejar na foz a água,
Também em nós um regato
Da sede é partilhado nos
Teus lábios, dos meus..

Sinto na demora o estéril
Que é esperar, também tenho um rio
Interior, mar porém seco
Na voz outrora fresca,
Agora fria como os seixos
Em volta da Maré vazia.
Solto, o amor é uma cadeia

Mineral, não se pronuncia
Em escala humana, sente-se
Quando se cala na voz
A interpretação do olhar,
Tal como faz socalco no rio
Quando encalha o mar
Limite, faz falta um rio,

No meu desaguar de foz,
Pra que se não quebre o aluvião
De argila em caos de cacos
No meu peito cadeia, prisão..
O amor é uma cadeia sem grades
Nem ameias de castelo tem,
Nem nas minhas veias mornas corre

Ou correu intrépido, algum rio…

Jorge Santos (27/08/2015)
http://namastibetpoems.blogspot.com

Submited by

Friday, March 2, 2018 - 17:16

Ministério da Poesia :

Your rating: None Average: 5 (1 vote)

Joel

Joel's picture
Offline
Title: Membro
Last seen: 3 days 19 hours ago
Joined: 12/20/2009
Posts:
Points: 43158

Comments

Joel's picture

Pra que se não quebre o

Pra que se não quebre o aluvião
De argila em caos de cacos
No meu peito cadeia, prisão..

Joel's picture

Pra que se não quebre o

Pra que se não quebre o aluvião
De argila em caos de cacos
No meu peito cadeia, prisão..

Joel's picture

Pra que se não quebre o

Pra que se não quebre o aluvião
De argila em caos de cacos
No meu peito cadeia, prisão..

Joel's picture

Pra que se não quebre o

Pra que se não quebre o aluvião
De argila em caos de cacos
No meu peito cadeia, prisão..

Joel's picture

Pra que se não quebre o

Pra que se não quebre o aluvião
De argila em caos de cacos
No meu peito cadeia, prisão..

Joel's picture

Pra que se não quebre o

Pra que se não quebre o aluvião
De argila em caos de cacos
No meu peito cadeia, prisão..

Joel's picture

Pra que se não quebre o

Pra que se não quebre o aluvião
De argila em caos de cacos
No meu peito cadeia, prisão..

Joel's picture

Pra que se não quebre o

Pra que se não quebre o aluvião
De argila em caos de cacos
No meu peito cadeia, prisão..

Joel's picture

Pra que se não quebre o

Pra que se não quebre o aluvião
De argila em caos de cacos
No meu peito cadeia, prisão..

Joel's picture

Pra que se não quebre o

Pra que se não quebre o aluvião
De argila em caos de cacos
No meu peito cadeia, prisão..

Add comment

Login to post comments

other contents of Joel

Topic Title Replies Views Last Postsort icon Language
Poesia/General Água turva e limpa 28 354 12/11/2025 - 21:26 Portuguese
Poesia/General Escrever é pra mim outra coisa 26 448 12/11/2025 - 21:24 Portuguese
Ministério da Poesia/General Mãos que incendeiam sóis, 18 197 12/11/2025 - 21:23 Portuguese
Poesia/General A morte tempera-se a frio 18 200 12/11/2025 - 21:21 Portuguese
Poesia/General Atrai-me o medo 33 258 12/11/2025 - 21:21 Portuguese
Poesia/General Não sendo águas 23 135 12/11/2025 - 21:20 Portuguese
Ministério da Poesia/General Nunca fiz senão sonhar 27 337 12/11/2025 - 21:19 Portuguese
Ministério da Poesia/General O Ser Português 29 301 12/11/2025 - 21:18 Portuguese
Ministério da Poesia/General Sou homem de pouca fé, 25 333 12/11/2025 - 21:18 Portuguese
Ministério da Poesia/General Às vezes vejo o passar do tempo, 19 217 12/11/2025 - 21:17 Portuguese
Ministério da Poesia/General Meia hora triste 19 110 12/11/2025 - 21:16 Portuguese
Ministério da Poesia/General Não fosse eu poesia, 24 215 12/11/2025 - 21:15 Portuguese
Ministério da Poesia/General No meu espírito chove sempre, 27 210 12/11/2025 - 21:13 Portuguese
Ministério da Poesia/General Salvo erro 19 130 12/11/2025 - 21:13 Portuguese
Ministério da Poesia/General Sal Marinho, lágrimas de mar. 23 129 12/11/2025 - 21:11 Portuguese
Ministério da Poesia/General O sonho de Platão ou a justificação do mundo 20 214 12/11/2025 - 21:11 Portuguese
Ministério da Poesia/General Horror Vacui 34 626 12/11/2025 - 21:09 Portuguese
Ministério da Poesia/General Dramatis Personae 20 156 12/11/2025 - 21:08 Portuguese
Ministério da Poesia/General Adiado “sine die” 20 133 12/11/2025 - 21:08 Portuguese
Ministério da Poesia/General “Umano, Troppo umano” 21 142 12/11/2025 - 21:07 Portuguese
Ministério da Poesia/General Durmo onde um rio corre 20 246 12/11/2025 - 21:06 Portuguese
Ministério da Poesia/General Deito-me ao comprido 33 249 12/11/2025 - 21:05 Portuguese
Ministério da Poesia/General Me dói tudo isso 16 271 12/11/2025 - 21:04 Portuguese
Ministério da Poesia/General “Ave atque vale” 31 257 12/11/2025 - 21:03 Portuguese
Ministério da Poesia/General Da interpretação ao sonho 23 191 12/11/2025 - 21:02 Portuguese