POEMA DO HOMEM INVISÍVEL

Pelas ruas desertas distantes do centro da cidade, lá vou eu a esmo.
Em certo momento percebo
Que nesse caminho sem rumo que sigo,
Além do ar que respiro,
Preciso apenas da minha própria companhia.
Talvez decida algum destino ou apenas siga sem rumo.
Testemunhas da minha presença,
As paredes, ruas e calçadas
Guardarão supostamente na memória
Eternamente o segredo dessa história
Cumprindo a sina de permanecer caladas
Cruzo por algumas pessoas hipnotizadas pelo aparelho celular
E sigo com a certeza de que às vezes é possível
Um homem ser como o ar,
Invisível.

Sérgio da Silva Teixeira
BAGÉ/RS/BRASIL.

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Saturday, October 10, 2020 - 20:45

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