Isso é totalmente estupidez
Como podemos lidar com nossa estranheza onipresente?
Quantas sacanagens há nas reportagens
Nas inverdades que são inventadas para controle
Para manter a dominação da massa
Que não tem o hábito da leitura
Que prefere ser conduzida para o matadouro.
Na maioria das esquinas das nossas cidades
Há os que tremem em estranhos calafrios
Quando suas ruas são tomadas pelos baderneiros
Que quebram o silêncio a hora que bem entendem
Quantas passagens perdidas ou escondidas
Das viagens sabotadas pelos abutres sociais.
Por que tanta idolatria em ídolos carnais?
Todos sujos como porcos no chiqueiro
E falam aos quatro ventos suas impurezas
Conclamando os fiéis para suas fileiras intermináveis
Como se fossem deuses enviados a Terra
Para salvar os que não desejam nenhum tipo de salvação.
Por que imitar um mito se você pode ser a própria lenda?
Se você pode ser a fonte única da história
Que muitos negam existir além da imaginação
Porque não sabem o que passa em sua mente insana
E o último suspiro precisa dizer alguma coisa
Para que faça sentido essa existência efêmera.
Estamos em um mundo totalmente mundano
Onde impera um preconceito concebido e materializado
De um mundo decaído pela sua própria incoerência
Não é da minoria o racismo privilegiado
Pela burocracia estatal estampada nas faces políticas
De abutres noturnos que governam a nação.
Existe um motivo pelo qual eu não quero
Que me dizem que isso é totalmente estupidez
Se velhos conhecidos estão mortos pelo caminho
Por que, então, devo me importar com os estranhos
Que causam a destruição e o caos existencial
Dos quais não posso me afastar definitivamente?
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
Submited by
Poesia :
- Login to post comments
- 6488 reads
Add comment
other contents of Odairjsilva
| Topic | Title | Replies | Views |
Last Post |
Language | |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Poesia/Disillusion | Havia coisas que eu deveria ter dito | 7 | 1.832 | 03/04/2025 - 12:44 | Portuguese | |
| Poesia/Disillusion | Quando um coração solitário se quebra | 7 | 1.848 | 03/03/2025 - 13:18 | Portuguese | |
| Poesia/Disillusion | Não és mais inspiração | 7 | 1.216 | 03/02/2025 - 13:40 | Portuguese | |
| Poesia/Thoughts | Selvagem imaginação | 7 | 1.965 | 03/01/2025 - 20:17 | Portuguese | |
| Poesia/Intervention | Há sempre mãos estendidas | 7 | 1.263 | 03/01/2025 - 13:22 | Portuguese | |
| Poesia/Thoughts | Sou o que sou | 7 | 2.518 | 03/01/2025 - 01:09 | Portuguese | |
| Poesia/Meditation | A terra é só a terra | 7 | 990 | 02/28/2025 - 19:45 | Portuguese | |
| Poesia/Disillusion | A saudade que já não sinto mais | 7 | 856 | 02/27/2025 - 22:15 | Portuguese | |
| Poesia/Love | Eu queria te dizer | 7 | 1.753 | 02/26/2025 - 19:34 | Portuguese | |
| Poesia/Love | Caminho sem espinhos | 7 | 1.758 | 02/26/2025 - 02:55 | Portuguese | |
| Poesia/Love | Mil noites de amor | 7 | 1.334 | 02/25/2025 - 19:50 | Portuguese | |
| Poesia/Disillusion | Passageiro da solidão | 7 | 1.228 | 02/24/2025 - 22:54 | Portuguese | |
| Poesia/Disillusion | Veneno de escorpião | 7 | 1.129 | 02/23/2025 - 19:55 | Portuguese | |
| Poesia/Love | Quando não sei expressar | 7 | 1.670 | 02/23/2025 - 13:24 | Portuguese | |
| Poesia/Disillusion | A solidão | 7 | 1.069 | 02/23/2025 - 01:15 | Portuguese | |
| Poesia/Passion | Negue-me... | 7 | 1.721 | 02/22/2025 - 00:33 | Portuguese | |
| Poesia/Love | No brilho do olhar | 7 | 1.885 | 02/20/2025 - 19:54 | Portuguese | |
| Poesia/Meditation | Livre arbítrio | 7 | 2.877 | 02/18/2025 - 20:09 | Portuguese | |
| Poesia/Disillusion | O silêncio e a saudade | 7 | 1.505 | 02/16/2025 - 13:41 | Portuguese | |
| Poesia/Thoughts | Perpétua ignorância | 7 | 3.691 | 02/15/2025 - 13:52 | Portuguese | |
| Poesia/Meditation | Conflitos de existência | 7 | 1.521 | 02/14/2025 - 21:13 | Portuguese | |
| Poesia/Disillusion | Perdido em ruas sem nome | 7 | 2.251 | 02/13/2025 - 20:37 | Portuguese | |
| Poesia/Passion | No seu sorriso | 7 | 2.562 | 02/12/2025 - 20:49 | Portuguese | |
| Poesia/Passion | A beleza dela | 7 | 2.345 | 02/11/2025 - 20:12 | Portuguese | |
| Poesia/Disillusion | Um resto de poesia | 7 | 1.971 | 02/10/2025 - 23:27 | Portuguese |






Comments
Visitem os
Visitem os blogs
www.odairpoetacacerense.blogspot.com
www.meutestemunhovivo.blogspot.com
www.contoscacerense.blogspot.com
www.cinehistoriaojs.blogspot.com
www.belezacacerense.blogspot.com
Deixe o seu comentário e compartilhe!
Instagram: @poetacacerense
Visitem os
Visitem os blogs
www.odairpoetacacerense.blogspot.com
www.meutestemunhovivo.blogspot.com
www.contoscacerense.blogspot.com
www.cinehistoriaojs.blogspot.com
www.belezacacerense.blogspot.com
Deixe o seu comentário e compartilhe!
Instagram: @poetacacerense
Visitem os
Visitem os blogs
www.odairpoetacacerense.blogspot.com
www.meutestemunhovivo.blogspot.com
www.contoscacerense.blogspot.com
www.cinehistoriaojs.blogspot.com
www.belezacacerense.blogspot.com
Deixe o seu comentário e compartilhe!
Instagram: @poetacacerense
Visitem os
Visitem os blogs
www.odairpoetacacerense.blogspot.com
www.meutestemunhovivo.blogspot.com
www.contoscacerense.blogspot.com
www.cinehistoriaojs.blogspot.com
www.belezacacerense.blogspot.com
Deixe o seu comentário e compartilhe!
Instagram: @poetacacerense
Visitem os
Visitem os blogs
www.odairpoetacacerense.blogspot.com
www.meutestemunhovivo.blogspot.com
www.contoscacerense.blogspot.com
www.cinehistoriaojs.blogspot.com
www.belezacacerense.blogspot.com
Deixe o seu comentário e compartilhe!
Instagram: @poetacacerense
Visitem os
Visitem os blogs
www.odairpoetacacerense.blogspot.com
www.meutestemunhovivo.blogspot.com
www.contoscacerense.blogspot.com
www.cinehistoriaojs.blogspot.com
www.belezacacerense.blogspot.com
Deixe o seu comentário e compartilhe!
Instagram: @poetacacerense