“Umano, Troppo umano”

Ou ponto sem nó

Não tenho um particular apelido
Nem verdade histórica, importância
Justa não é apelido nem alcunha,
Riqueza é posse e eu não possuo

Que não seja sonho, realidade
Outra o que sonho por ser ainda,
Sem forma e apelido tudo que vem
De mim, de dentro, sem história,

Sem tempo, sem dúvida serei
Eterno, sem nada saber sobre
O além nesse outro mundo,
“Troppo umano” é o que sou,

Ponto sem nó, pintor sem tela,
Sicrano sem nome, pra quem
Tudo é sombra sem vontade,
Desejo é vaidade, querer ser

Todos sem que nada, alguém
Me apeteça ser, pretendo eu
Ser chuva, vento sem forma
Me encantava ser, o canto por

Ouvir, o conto que me falta
Ler, o meu próprio poema
Por escrever ainda, não o leria
Ainda que me apetecesse,

Não leio o que me inquieta,
De igual modo não me agrada
Ouvir-me a mim mesmo, gasto
Ansioso, finjo que ouço sem nada

“Pra’me dizer” que eu não saiba,
Ponto por ponto.

Jorge Santos 19 Novembro 20/25

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Thursday, December 11, 2025 - 20:44

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querer ser Todos sem que

querer ser

Todos sem que nada, alguém
Me apeteça ser, pretendo eu
Ser chuva, vento sem forma
Me encantava ser, o canto por

Ouvir, o conto que me falta
Ler, o meu próprio poema
Por escrever ainda, não o leria
Ainda que me apetecesse,

Não leio o que me inquieta

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querer ser

Todos sem que nada, alguém
Me apeteça ser, pretendo eu
Ser chuva, vento sem forma
Me encantava ser, o canto por

Ouvir, o conto que me falta
Ler, o meu próprio poema
Por escrever ainda, não o leria
Ainda que me apetecesse,

Não leio o que me inquieta

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querer ser

Todos sem que nada, alguém
Me apeteça ser, pretendo eu
Ser chuva, vento sem forma
Me encantava ser, o canto por

Ouvir, o conto que me falta
Ler, o meu próprio poema
Por escrever ainda, não o leria
Ainda que me apetecesse,

Não leio o que me inquieta

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Todos sem que nada, alguém
Me apeteça ser, pretendo eu
Ser chuva, vento sem forma
Me encantava ser, o canto por

Ouvir, o conto que me falta
Ler, o meu próprio poema
Por escrever ainda, não o leria
Ainda que me apetecesse,

Não leio o que me inquieta

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Todos sem que nada, alguém
Me apeteça ser, pretendo eu
Ser chuva, vento sem forma
Me encantava ser, o canto por

Ouvir, o conto que me falta
Ler, o meu próprio poema
Por escrever ainda, não o leria
Ainda que me apetecesse,

Não leio o que me inquieta

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Todos sem que nada, alguém
Me apeteça ser, pretendo eu
Ser chuva, vento sem forma
Me encantava ser, o canto por

Ouvir, o conto que me falta
Ler, o meu próprio poema
Por escrever ainda, não o leria
Ainda que me apetecesse,

Não leio o que me inquieta

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Todos sem que nada, alguém
Me apeteça ser, pretendo eu
Ser chuva, vento sem forma
Me encantava ser, o canto por

Ouvir, o conto que me falta
Ler, o meu próprio poema
Por escrever ainda, não o leria
Ainda que me apetecesse,

Não leio o que me inquieta

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Todos sem que nada, alguém
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Ser chuva, vento sem forma
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Por escrever ainda, não o leria
Ainda que me apetecesse,

Não leio o que me inquieta

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Todos sem que nada, alguém
Me apeteça ser, pretendo eu
Ser chuva, vento sem forma
Me encantava ser, o canto por

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Ler, o meu próprio poema
Por escrever ainda, não o leria
Ainda que me apetecesse,

Não leio o que me inquieta

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Todos sem que nada, alguém
Me apeteça ser, pretendo eu
Ser chuva, vento sem forma
Me encantava ser, o canto por

Ouvir, o conto que me falta
Ler, o meu próprio poema
Por escrever ainda, não o leria
Ainda que me apetecesse,

Não leio o que me inquieta

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