Paixões proibidas
Que descobrirás a sofreguidão
Do teu silêncio estrepitoso
Espetado em mim, no coração
É agora o momento
De inexistente alienação
Que se transforma em solidão.
Não me amas
Não queres amar-me
Perdes-te de mim
E esvazias-te
Na vã procura
Do caminho que não queres
Serás sempre um reino
Por conseguir
E eu serei sempre a ilusão
De um desejo inacabado…
De um destino a cumprir
Nas tuas mãos
Perdes a essências das noites
Que te quis dar
Afundaste-te
Na procura do que já não queres
E buscas em ti
As certezas do que já não sabes
Será na calada da noite
Que calarás o grito na tua boca
Quando descobrires
Que te perdeste
Ao perderes-me…
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Thursday, February 4, 2010 - 13:09
Poesia :
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Comments
Re: Paixões proibidas
PARABÉNS, MEU AMIGO! ESTÁ LINDÍSSIMO TEU POEMA E CHEIO DE LIRISMO, QUE É UMA CARACTERISTICA MESMO TUA...
GRANDE BEIJO E SUCESSO SEMPRE...
Re: Paixões proibidas
octaviodacunha!
Será na calada da noite
Que calarás o grito na tua boca
Quando descobrires
Que te perdeste
Ao perderes-me…
LINDO POEMA, GOSTEI MUITO!
Meus parabéns,
Marne
Re: Paixões proibidas
Muito me toca, e não só o título do teu igual ao meu, mas porque consegues transformar as palavras num mar de emoções que se encontram sempre através da poesia.
Um prazer ler o que escreves
Beijo
Matilde D'Ônix