Não vejo humanos vai para um bom bocado
Acabo de sair da toca
Também conhecida como caverna
de Platão
Embora curtisse mais que fosse The Cavern
From Liverpool
Dos Fabulous 4
A Alegoria das ideias
É a minha única realidade
E a única noção que tenho de humanidade
A minha linguagem
Remonta à pureza do Sanscrito
Ao tempo de Sansão e Dalila
Misto de indo-europeu
A minha raça é semi-pura
Tenho honra em ser pigmeu
Meio homem meio deus
Duvido da minha própria existência
Conheço meia dúzia
De revistas
Com retratos de artistas
Venero o show-biz
Sou ateu q.b.
A-político o suficiente
Anarquista quando me apetece
O Natal é quando o homem quer
Pelo menos assim me chegam a toda a hora
Os ecos dos anúncios na minha caverna
De Alibabá
Salivo só de te ignorar
A ti ilustre desconhecido
Da espécie humana
(prefiro a companhia dos babuínos)
Saltar de liana em liana
É o meu passatempo favorito
Além de tocar umas batuquidelas
Nu no meu tronco de árvore
A meias entre a Terra-mãe ancestral
E a selva de betão neo-humana
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Poesia :
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Comments
Re: Não vejo humanos vai para um bom bocado
Parabéns pelo belo poema.
Gostei.
Um abraço,
Roberto
Re: Não vejo humanos vai para um bom bocado
LINDO POEMA, GOSTEI MUITO!
SÓ DISCORDO QUANTO A RAÇA PURA, TODOS SOMOS UMA MISTURA DE SERES QUE SE ACLIMATARAM EM LUGARES DIFERENTES DA TERRA, COM ALGUMAS ALTERAÇÕES GENÉTICAS DISSO ACONTECENDO!
CASO EXISTA UMA RAÇA PURA, SERIA OS PRETINHOS DA NOSSA QUERIDA MÃE ÁFRICA, COMPROVADOS CIENTÍFICAMENTE, PROCEDERMOS DIRETAMENTE DESSES IRMÃOS!
Meus parabéns,
Marne