De domingo a sexta feira

Uma mulher deu escova nos cabelos,
E ficou com medo do cabelo assanhar,
Ela dormia pendurada num cabide,
Já não queria ir para cama deitar,

O seu marido ficou zangado com isso,
E foi difícil ele se conformar,
Quando ela o viu daquele jeito,
Disse: meu nego, venha também para cá,

O jeito que ele teve foi reforçar o guarda roupa,
Arranjou um gancho grande para ele se pendurar,
Ele não queria ficar dormindo de touca,
Teve medo que um cabide ocupasse o seu lugar,

Ela dizia, não me aperte,
Ele dizia, vem pra cá,
Ela dizia, oi meu cabelo, refrão. (bis)
Eu tenho medo de assanhar,

E assim os dois dormiram a semana inteira,
Já estava começando a se acostumar,
Dormiram de domingo até sexta feira,
Ele torcia para o efeito da escova passar,

No fim da semana ela resolveu sair,
Decidiu que já podia ir para cama deitar,
Mas, o marido já estava a se divertir,
Ficou no guarda roupa e não quis mais sair de lá,

Então sua mulher ficou p. da vida,
Deu a ele um ultimado, saia logo já daí,
Eu inventei essa história mais estou arrependida,
Venha para nossa cama que sinto falta de ti.

Ele disse, botando banca,
Espere um pouco, sua louca,
Mas, - quando outra vez você der prancha,
Voltaremos-nos para o guarda roupa.

Ela dizia, não me aperte,
Ele dizia, vem pra cá,
Ela dizia, oi meu cabelo, refrão. (bis)
Eu tenho medo de assanhar,