BRINCAR COM SIGNIFICADOS
Este texto não é para ser interpretado de forma literal.
Quero, neste momento, expor uma questão, que a despeito de opiniões contrárias, reputo filosófica.
Tomemos como exemplo demonstrativo, a chuva.
Em qualquer lugar, ao ar livre, onde não haja qualquer coisa que sirva de cobertura, a chuva pode cair ao chão sem nenhum motivo impediente.
Dentro de uma casa ou em qualquer outro ambiente fechado, a chuva geralmente não cai em seu interior, em razão de um fator impeditivo que pode ser um telhado ou algo que o valha. Porém, se houver orifícios, rachaduras, etc., no recinto, a água da chuva poderá cair no interior desse espaço coberto.
Mas há lugares onde a chuva não tem possibilidade alguma de cair. Tais lugares situam-se, por exemplo, no fundo do mar, uma vez que tal ambiente é composto, em sua totalidade, obviamente de água.
Agora, deve-se formular uma pergunta em razão da suposta validade de sentido, pelo menos do ponto de vista da quantidade.
Para que chover sobre o mar?
Isto é algo incompatível com a lógica, uma vez que já há quantidade suficientemente grande de água no oceano, inviabilizando a necessidade da chuva.
O que se pode aproveitar da leitura de um texto como este?
Eis a questão...
Nota do autor.
Estamos cercados de um completo caos universal. Nossas mentes é que interpretam o universo caótico que nos rodeia, categorizando, ou seja, medindo, quantificando, qualificando, analisando, nomeando, etc. São, assim, criados diversos paradigmas que nos dão ilusão de organização e equilíbrio.
A linguagem nos permite brincar com as significações criadas.
http://armorizzi.prosaeverso.net
http://robertoarmorizzi.blogspot.com
http://www.artmajeur.com/armorizzi
http://www.artmajeur.com/roberto
http://www.artmajeur.com/conceptual
Submited by
Poesia :
- Login to post comments
- 3257 reads
other contents of RobertoEstevesdaFonseca
Topic | Title | Replies | Views |
Last Post![]() |
Language | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/General | CASA AZUL | 0 | 5.248 | 07/28/2015 - 06:39 | Portuguese | |
Poesia/General | CASA TERRA DE SIENA | 0 | 4.072 | 07/28/2015 - 06:36 | Portuguese | |
Poesia/Love | MULHER ALABASTRA | 0 | 3.229 | 05/10/2015 - 07:45 | Portuguese | |
Poesia/General | CREAR OU CRER QUE HÁ | 0 | 3.113 | 05/10/2015 - 07:21 | Portuguese | |
Poesia/General | HOMEM AO VENTO | 0 | 3.229 | 05/10/2015 - 06:23 | Portuguese | |
Prosas/Thoughts | METÁFORA ÔNTICA | 0 | 4.449 | 05/02/2015 - 06:55 | Portuguese | |
Prosas/Thoughts | ESPAÇO EM OUTRO TEMPO | 0 | 3.834 | 04/25/2015 - 02:54 | Portuguese | |
Prosas/Thoughts | REFLEXÃO | 0 | 6.298 | 04/14/2015 - 03:02 | Portuguese | |
Poesia/General | CADA COISA EM SEU MOMENTO | 0 | 2.291 | 03/17/2015 - 04:33 | Portuguese | |
Prosas/Thoughts | TEMPO E ESPAÇO SÃO IGUAIS | 0 | 4.155 | 03/02/2015 - 07:06 | Portuguese | |
Poesia/Love | CANTO LOUCO DA SEREIA | 0 | 3.853 | 02/19/2015 - 06:32 | Portuguese | |
Poesia/Love | ROSA-JASMIM | 0 | 4.291 | 02/02/2015 - 14:04 | Portuguese | |
Prosas/Mistério | CHAVE DO OLHAR DE CRONUS | 0 | 3.924 | 01/23/2015 - 03:46 | Portuguese | |
Poesia/Love | MEU EU, ESPLENDOR | 0 | 4.258 | 12/26/2014 - 04:22 | Portuguese | |
Poesia/Love | DETALHE | 0 | 3.009 | 11/30/2014 - 03:46 | Portuguese | |
Prosas/Thoughts | GULA | 0 | 3.099 | 11/03/2014 - 00:44 | Portuguese | |
Prosas/Thoughts | HUMILDADE | 0 | 2.897 | 10/29/2014 - 03:16 | Portuguese | |
Prosas/Thoughts | BRINCADEIRA SÉRIA | 0 | 4.182 | 09/28/2014 - 05:29 | Portuguese | |
Poesia/Love | PONTO DE VISTA | 0 | 2.691 | 08/10/2014 - 06:27 | Portuguese | |
Poesia/Love | JEITO DE OLHAR O SOL | 0 | 3.266 | 08/10/2014 - 06:24 | Portuguese | |
Prosas/Thoughts | PARA REFLEXÃO | 0 | 3.214 | 08/07/2014 - 18:16 | Portuguese | |
Poesia/Love | BELA SENHORA | 0 | 3.158 | 08/04/2014 - 18:54 | Portuguese | |
Poesia/Passion | COR DO VENTO | 0 | 2.868 | 07/26/2014 - 05:51 | Portuguese | |
Poesia/Love | TEMPO DE COLHEITA | 2 | 2.969 | 07/26/2014 - 05:22 | Portuguese | |
Poesia/General | REPETIÇÃO EXISTENCIAL... | 2 | 3.280 | 07/14/2014 - 04:31 | Portuguese |
Add comment