Na estrada da vida

Estrada da vida
Caminhava desatenta desocupada da vida... Amores distantes haviam ficado no passado.
Levava os sonhos, os projetos e realizações do futuro, mas confesso que o amor não estava incluso nestes planos tão bem arquitetados...
E a estrada era calma, bem feita, sem obstáculos nem pedras, apenas lisa, confortável de seguir.
O sono era calmo, noite toda, sonhos comuns, noites tranqüilas, apenas noites.
Mas eu tropecei no seu sorriso, não sei por que cargas d’água, você apareceu no meu caminho!
Assim, sem sequer ser chamado, sem sequer ser esperado, bem atrevido, ainda comprometido!
Disfarcei e segui em frente, imagine um sorriso apenas, cravado em minha mente!
Mas esbarrei no seu olhar tristonho, meu coração doeu, como há muito não doía, imagine, o que é isso, um olhar apenas, acabar com a minha alegria!
Continuei e ignorei, procurei não pensar, mas caí em dois braços suaves, que me seguraram com tanta delicadeza, me soltei já meio assim, atrapalhada com a direção, sem saber direito aonde eu ia mesmo?
Perdi a referência, gente, me ajuda, onde eu estava?
Custei me lembrar, mas me reerguendo, achei a estrada novamente, se bem que um pouco confusa, assim, meio trôpega, mas segui.
Encontrei com sua boca sedenta em uma esquina, e quem ficou com sede fui eu. Mas imagine, uma boca a toa, só porque era quente e molhada, com gosto de quero mais, vem confundir minha cabeça, a não querer seguir minha estrada?
E assim, meu caminho ficou difícil, sentei-me ali, na beira da estrada, desnorteada, amuada, pensei, vou pedir informação. Você veio, pegou em minha mão, e mostrou o caminho do seu coração.

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Monday, February 8, 2010 - 23:12

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Gisa

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Re: Na estrada da vida

Agradável a singeleza como descreves tal aventura.

Você é doida?
Então o somos pois, também tenho avidez por amizades... Ah, irei adionar-te e tu me aceitarás!
Simples, não?

(E que a loucura sirva de brinde aos beberrões racionais.)

Abraços, Robson!

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