sempre

Brilha uma saudade eterna ,
Perene,transcende-me em um vício vínício de mais
E os maiores dos meus suspiros partem-me de manso o peito,
Estilhaçam-me vitrais e o coração de vidro e papoilas ,
Sinto já fronteiros os cravos e os cheiros de teus lânguidos beijos ,
Brilha na grisalha barba por fazer,uma saudade que impregna a pele de um vicio benigno ,
Meu vinho é voçê e se vinho aqui depois da vindima
É porque a adega não fechou nem ainda nem mais ,
Ha uma uva meio despida que dá um vinho que vibra ,
Merlot ,esse é o meu vinho e a minha vida ,
Como tranlúcidas asas amo a vida em esvoaçares de mariposas
Em torvelinhos de rosas ao meio-dia.

JORGE SANTOS (sempre)

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Monday, December 21, 2009 - 19:42

Ministério da Poesia :

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