Quero-te nu Homem do meu poema
Quero-te nu Homem do meu poema
sem os caprichos que contêm todas as diferenças.
Quero-te nu no suspiro que ressuscita a necessária respiração matinal
do garrote apertado
no número perfeitos dos nosso membros atados,
à paixão precocemente incendiada
marcada a ferros da cama.
Quero-te nu Homem do meu poema
silhueta rasgada pela fusão da parte do meu corpo em dor e fúria
com que todo o corpo descaradamente te desejo.
se de donzela e falsa não sou
posso estar nua e ser casta nos meus sentidos:
frágeis, vulneráveis, expostos
fragmentos ulterior caídos a teus pés
chama-lhes o que quiseres.
Revelam crepitantes sonatas musicais
reinos da harmonia soberana
metáforas de impulsos animal para a síntese da consciência
no vaivém de um momento absoluto:
A enigmática dança de fazer amor.
Quero-te nu Homem do meu poema
mas, ninguém pode saber que és Tu o Homem do meu poema
ninguém! nem mesmo Tu.
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Comments
Re: Quero-te nu Homem do meu poema P/ Todos
Muito obrigada pelos vossos tão carinhosos comentários.
Beijo
Re: Quero-te nu Homem do meu poema
Ardente essa vontade louca de confessar o inconfessável perante esse alguém que nem suspeitará o que por ele sentem...
Sempre na mó de cima MariaTreva!
Mais um poema de chama intensa.
Beijo
Re: Quero-te nu Homem do meu poema
O poema é muito bom.
O Homem do poema, escrito pela Mulher, que sabe dizer o que quer, se existe deve estar orgulhoso!
Uma Mulher sabe o que quer. As mulheres nem sempre sabem...
Bjs
Re: Quero-te nu Homem do meu poema
"Nem o Sol nem a Lua podem refletir-se claramente na água lamacenta. Assim a alma universal não pode realizar-se perfeitamente em nós, enquanto não afastarmos o véu da ilusão, isto é, enquanto perdura o sentimento do eu e do meu."
(Ramakrishna)
Cheio de sentimento e paixão. Excelente.
Re: Quero-te nu Homem do meu poema
Descreves muito bem a tua vontade...
Ao ler o teu poema...no final dei em mim a pensar no homem dos meus poemas...mesmo que não existam...vislumbrei um corpo sem rosto.
Obrigada...por momentos sonhei! graças a ti a eo teu poema!
bj
breizh