poema-horizonte
poema-horizonte
daqui aglutino os modos com vista a que o meu passado
morra no futuro. daqui entreaberto permito a este
poema espreitar transitoriamente o repente de uma hora longa.
que veio democraticamente consentida pelos sentidos
até ao agora de cápsula reprodutora de inícios e fins
contraproducentes de tempo e inaladores de memória.
e neste cubo hermeticamente estreito digamos
hoje, que triângulo pela frieza nevrálgica de um lugar
consumível. e tu perguntas: se emocionalmente
a razão existe para sustentar a voz. eu digo:
daqui a cinquenta anos este poema prótese
sairá de um exemplo peremptoriamente escrito
para a creditação invulgar de um tempo
que me acordara enérgico e eu saberei num olhar de lá para cá
que aqui esventrei voluntariamente metade do meu mundo
que se situava bem na orla de o meu corpo-partes.
e que em qualquer estrada fica sempre algo pra trás
como a duvida que existem distancias que falam.
L.B.
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Comments
horizonte
lindo, beleza e inspiração na composição desta poesia,abraços!!
gostei muito de ler, esta
gostei muito de ler, esta muito bonito
gostei quando dizes:
que em qualquer estrada fica sempre algo pra trás
como a duvida que existem distancias que falam.
as distancias ainda que mudas, tem a sua voz.
gostei de ler
beijos
poema-horizonte
Lindo texto, gostei!
MarneDulinski
olá
com sinceridade
não existem poemas bonitos.
L.B
obrigado