Ermesinde, Portugal, poema dedicado
Ermesinde,minha localidade
Minha casa foste-te a revelar
Nasci em ti, viste me em pequeno
E tenho saudades de te ver a cantar
Vi a tua famosa igreja me acolher como aluno
São saudades que hão-de sempre ficar
Agora quero estar perto de ti mais uma vez
Para te ouvir e voltar a sonhar
Tiveste em ti o meu pequeno corpo
Tiveste em mim a minha pequena alegria
Saudades que choro todos os dias
Por poucas vezes te poder ver outra vez
Saudades que não perco
Choro que não me entristece
Minha bela e grandiosa parte
Que será assim lembrada por toda a minha arte
Vem minha musa antiga mais uma vez
Chuta-me para a minha nascença
Relenbra-me que de um homem
Não só estudo se faz
Chove em mim se quiseres
Arrasta-me para onde te der mais agrado
Esconde a minha saudade entre as mulheres
Será esse o meu mal enfeitiçado
Não sou pecador por oficio
Farejo em ti o meu ser
Conheço o teu cheiro materno
Sempre fazendo me bem o merecer
E bem, cá estou eu longe de onde nasci
A pensar quem serei
Uma vez por aqui
Penso nas rimas que te farei
Não sei porque assim me acolheste
sem saber porque tinhas de ser a escolhida
O que é certo é que em mim viveste
O desejo de uma alma em ti perdida
Se ao fim do dia que tiveste
Vier algo mais, de melhor
Lançar-me-hei como nunca
A esta fonte de esplendor
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