INFELICIDADE TRISTE

Corróis-me por que razão?
Deixa-me sozinho.
Liberta-me desta prisão
E eu encontro o meu caminho.

Vou procurar uma pegada,
Uma pegada recente.
Vou de memória apagada
Para não lembrar o meu Presente.

Mas é tão grande este labirinto...
E sozinho o sigo
E sozinho o sinto.

Sou tão cobarde que não consigo
Levantar-me se cair,
E voltar após partir.

Sinto-me indiferente,
Pois não há uma mão.
Por quê não ser semente
Se eu caio sempre no chão?

Infelicidade triste
Que corrói toda a pouca alegria.
Por que razão ela existe?
Nostalgia, nostalgia.

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Wednesday, May 11, 2011 - 23:20

Poesia :

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JoaoPedroMonteiro

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INFELICIDADE TRISTE

Submitted by MarneDulinski on Thu, 05/12/2011 - 03:55.

Lindo e ao mesmo tempo triste este poema!

Meus parabéns,

Marne

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