À DERIVA

Sou barco
nas marés do tempo,
soprado no vento sábio
da minha voz desmaiada,
sobre o horizonte fundeado
no meu peito em ti ancorado.

Apago
o Sol do meu solo
entre as sombras do destino,
desvendado nos esconderijos
da noite onde uivam lágrimas.


uma fogueira
à deriva na boleia
de um sonho ao invés,
na musica do meu caminho
de pedra esculpida de muita luz
pelo brilho do meu olhar carente.


uma pressa
que destoa as cores
do peso do meu equilíbrio,
pela penumbra dos meus medos.

Embalo
no fôlego
de uma tentação,
que me arremessa
para além dos escrúpulos,
encontrando o meu espaço
na emoção mais penetrante
de um sorriso à deriva em mim.

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Miércoles, Mayo 20, 2009 - 13:35

Poesia :

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Henrique

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Comentarios

Imagen de KeilaPatricia

Ficou muito bom... Gostei

Ficou muito bom...

Gostei bastante.

Bjs na alma, ...)...(@

:-)

Imagen de Isabor

Re: À DERIVA

Há muita coragem e eperança neste barco à deriva. Gostei muito.

Imagen de mariamateus

Re: À DERIVA

da noite onde uivam lágrimas

ENVOLVENTE
ESPER0 Q ESSAS LAGRIMAS,SEJAM SUBSTITUIDAS.
POR MAGNIFICAS GARGALHADAS

BEIJINHO :hammer:

Imagen de jopeman

Re: À DERIVA

Ah marujo :lol:
"Há
uma pressa
que destoa as cores
do peso do meu equilíbrio,
pela penumbra dos meus medos"
Adorei
Abraço

Imagen de Danielagomes

Re: À DERIVA

Muito belo!
bjo :-)

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