PSEUDO-GAIOLA DE JUÍZO ESPONTÂNEO

Sangue bravo,
desembraio desembarques góticos.

Caóticos cemitérios tensos a bordo do escuro.

Sexo fraco,
baraço de pedras tatuadas no cérebro,
destino sem tino nem estilo em pronúncia de morte.

Ravina de sorte,
sina de amor a monte de pequenos nadas,
somatórios de princípio, meio e fim medíocres.

Ribalta de olhares,
altares de ansiedade em prosa,
rosa narrada suicídio mal sucedido.

Blandícias desencaixadas,
elegantismos peregrinamente curtos,
surtos de sustos em arbustos catapultados romance.

Ensaístas gritos do inferno
estampam dentes de piranha aos dias sem chance.

Vozes mesclam
sensações de ira desatenta,
pensamentos teclam ao relento
de endeusamentos o óbito da fantasia.

Cama fria,
carrossel de mordomos desconhecidos,
acontecidos momentos da palavra entrelaçada
à verdade fora de tempo.

Poética paixão patética,
dialéctica forma de ódio inconformado.

Peseudo-gaiola de juízo espontâneo.

Arruinada ruína,
diamante de amante amealhado
de cachimónias inimigas do Eu.

Espancar psicadélico da alma,
calma trilhada ao dueto do corpo com a mente
doados ao saque da noite nos olhos.

Bradados poemas labirínticos,
intrínsecos choros ressacados em mão agressora.

Beijos sem prazo,
entupidos prazeres sem azo.

Ruidoso pó,
vaidoso nó dado em salivas raivosas.
 

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Miércoles, Enero 26, 2011 - 00:46

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Henrique

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