Deixa-me falar-te

(à Rosa)

 


Deixa-me falar-te do silêncio
que sinto
e da sede do teu corpo que o meu
faz doer

Saciar o ímpeto do meu corpo
do teu ausente
Lavar os meus pecados nas lágrimas
do teu pranto
quando me gritas mudas e surdas raivas
incontidas
por não te querer compreender

Submited by

Jueves, Marzo 24, 2011 - 12:31

Poesia :

Su voto: Nada (1 vote)

AlvaroGiesta

Imagen de AlvaroGiesta
Desconectado
Título: Moderador Consagrados
Last seen: Hace 13 años 35 semanas
Integró: 12/28/2009
Posts:
Points: 305

Comentarios

Imagen de antonioduarte

"Deixa-me falar-te"

Olá Alvaro Giesta,

Encontrei maravilhoso o timbre do seu poema, em especial:

"Da sede do teu corpo que o meu faz doer"

Como uma lembrança que ficou: Espinho cravado , saudade...

Mais poderia dizer sem que pudesse encontrar-lhe o cifrão.

É simplesmente maravilhoso. Parabéns. Obrigado por repartir.

Abraço.

Add comment

Inicie sesión para enviar comentarios

other contents of AlvaroGiesta

Tema Título Respuestas Lecturas Último envíoordenar por icono Idioma
Poesia/General Tantas frases por dizer... 1 2.692 09/12/2011 - 21:41 Portuguese
Poesia/General As loucuras na senda da luz 0 1.740 09/12/2011 - 07:24 Portuguese
Poesia/Intervención É preciso mudar 0 1.821 07/24/2011 - 22:03 Portuguese
Poesia/Meditación FENDE A NOITE O VASTO LUAR 0 1.972 06/06/2011 - 13:24 Portuguese
Poesia/Meditación o céu é longe, aqui (1) 0 1.961 06/03/2011 - 12:37 Portuguese
Ministério da Poesia/Meditación 30. No fundo do tempo a minha alma vazia… 0 1.866 05/13/2011 - 13:31 Portuguese
Ministério da Poesia/Meditación 29. Depois que a névoa cai sobre a terra… 0 2.120 05/13/2011 - 13:30 Portuguese
Ministério da Poesia/Meditación 28. Sóis oblíquos 0 1.796 05/13/2011 - 13:28 Portuguese
Ministério da Poesia/Meditación 27. Paredes meias habito com o sonho que cresce… 0 1.743 05/13/2011 - 13:27 Portuguese
Ministério da Poesia/Meditación 26. Ficaram apenas as memórias 0 2.272 05/13/2011 - 13:26 Portuguese
Ministério da Poesia/Meditación 25. Últimos resíduos da memória 0 2.212 05/13/2011 - 13:23 Portuguese
Ministério da Poesia/Meditación 24. Nos umbrais da noite, o homem… 0 1.937 05/13/2011 - 13:22 Portuguese
Ministério da Poesia/Meditación 23. Nos umbrais da noite, o sonho 0 2.434 05/13/2011 - 13:20 Portuguese
Poesia/Meditación Há dias assim 0 1.572 05/12/2011 - 11:38 Portuguese
Ministério da Poesia/Meditación 22. Ah! “se um dia a juventude voltasse…” 0 1.885 05/12/2011 - 11:03 Portuguese
Ministério da Poesia/Meditación 21. Atropela-se o amanhecer… 0 1.631 05/12/2011 - 11:00 Portuguese
Ministério da Poesia/Meditación 20. Deito-me nesta cama de espinhos... 0 1.710 05/12/2011 - 10:58 Portuguese
Ministério da Poesia/Meditación 19. Multiplicam-se os suplícios… 0 1.624 05/12/2011 - 10:55 Portuguese
Ministério da Poesia/Meditación 18. Onde o mar ladra furiosamente, a vida 0 1.640 05/12/2011 - 10:25 Portuguese
Ministério da Poesia/Meditación 17. Onde as areias da praia se esquecem do mar… 0 2.018 05/10/2011 - 09:57 Portuguese
Ministério da Poesia/Meditación 16. O absurdo “nada” 0 1.664 05/10/2011 - 09:56 Portuguese
Ministério da Poesia/Meditación 15. As silhuetas diluem-se… 0 1.905 05/10/2011 - 09:56 Portuguese
Ministério da Poesia/Meditación 14. Irados os sentidos… 0 1.795 05/10/2011 - 09:54 Portuguese
Ministério da Poesia/Meditación 13. O dia em que a noite ficou mais escura ainda… 0 2.449 05/10/2011 - 09:53 Portuguese
Ministério da Poesia/Meditación 12. Um lugar de luz e espuma 0 2.113 05/08/2011 - 23:16 Portuguese