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JANELAS POENTES NA TARDE DA ESPERA
O poema é vaidade, eu sou tristeza.
Esta loucura é tortura, pirâmide de lágrimas.
A dor são dizeres íntimos,
ilusões são pequenas vestes que trajam maior.
Flores são sonhos,
noite saudades,
angústias desejos em vão.
Sinto-me velho,
livro de almas perdidas.
Aos joelhos pesa-me a volúpia dos porquês.
Do vento ouço
a minha tragédia sem remédio,
já velhinha no meu cansaço
em busca do amor impossível.
Meu eco é fumo de versos queimados,
versos feitos de frieza,
versos que de mim descem o mal ao mundo.
Anoiteço enigma de nocturnos cinzentos,
pernoito crepúsculos em ruínas.
A vida é rubro ódio,
corpulenta sombra de desalento,
uma princesa que passa moribunda.
Palavras são horas
que passam mendigas de sol,
janelas poentes na tarde da espera.
Supremo instante,
o silêncio do pensamento.
Silêncio qual roseira brava
me alerta o espinho último.
Paixão desperta num poema de neve
que cobre a manhã com pássaros contentes.
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Comentários
Um pensamento triste que
Um pensamento triste que chega a ser um pouco incrédulo ,
mas muito bonito e bem escrito ....
que o sol de primavera possa brilhar no teu rosto !!!
Beijos
Susan