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JANELAS POENTES NA TARDE DA ESPERA

 


O poema é vaidade, eu sou tristeza.

Esta loucura é tortura, pirâmide de lágrimas.

A dor são dizeres íntimos,
ilusões são pequenas vestes que trajam maior.

Flores são sonhos,
noite saudades,
angústias desejos em vão.

Sinto-me velho,
livro de almas perdidas.

Aos joelhos pesa-me a volúpia dos porquês.

Do vento ouço
a minha tragédia sem remédio,
já velhinha no meu cansaço
em busca do amor impossível.

Meu eco é fumo de versos queimados,
versos feitos de frieza,
versos que de mim descem o mal ao mundo.

Anoiteço enigma de nocturnos cinzentos,
pernoito crepúsculos em ruínas.

A vida é rubro ódio,
corpulenta sombra de desalento,
uma princesa que passa moribunda.

Palavras são horas
que passam mendigas de sol,
janelas poentes na tarde da espera.

Supremo instante,
o silêncio do pensamento.

Silêncio qual roseira brava
me alerta o espinho último.

Paixão desperta num poema de neve
que cobre a manhã com pássaros contentes.
 

Submited by

domingo, abril 10, 2011 - 19:50

Poesia :

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Henrique

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Comentários

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Um pensamento triste que

Um pensamento triste que chega a ser um pouco incrédulo ,

mas muito bonito e bem escrito ....

que o sol de primavera possa brilhar no teu rosto !!!

Beijos

Susan

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