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PÁSSARO DO TAMANHO DO AR
Pomposo,
amar como espólio da vida.
Fruto de silhueta suculenta
na árvore da alma.
Recordações autografadas
como mobiliário no corpo em pé de calma.
Casa de sóis reis, de saudades rainhas.
Viver como obra de arte,
decorar por toda a parte a escultura do passo.
Qual pintura de Picasso
não fosse mais que um rescaldo abstracto.
Ser exacto, os meados
de um poema parido no berço do espaço.
Livre como pássaro do tamanho do ar.
Espalhado por páginas desfolhadas
no cenário imponente de um palácio infinito.
O mar como abrigo do rosto onde os olhos
são marés repletas de ires e voltares.
Ondulares em utopia,
ter o céu como aliado das mãos,
transformar os nãos em jardins fragrantes.
Voar em canto, ceifa de mil cores e formas.
Escrever a lua como trigo
que sustente as flores da voz.
Pólen sensato, ficar refém
das aguarelas do vento que traça o caminho.
Sopro de quem errou,
tempestade de quem aprendeu ser-se,
bonança de quem acontece brotado em luz.
Bordado de amor.
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Poesia :
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