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RECORDANDO

Recordando

 

Estamos calados, não foi o tempo que nos calou,

Mas sim o nosso amor que se acabou,

O amor já não arde dentro do nosso coração,

Deixámos que se apagasse e as cinzas estão no chão.

 

Lembras-te há quanto tempo o deixamos cair?

Nós sabemos, desde que o deixámos de sentir,

O tempo já envelheceu o último beijo de amor,

Já não nos lembras e isto causa-me tanta dor.

 

No princípio os beijos eram flores a desabrochar,

Como se fossem pétalas vermelhas a voar,

Agora já não há beijos, as flores já murcharam,

Já não exalam perfume, as pétalas caíram.

 

O amor deixou de ter seiva, a sua água secou,

Os olhos já não brilham, tanto tempo já passou,

Como foi que nós deixámos que o amor acabasse assim,

Pois as flores já não crescem no nosso jardim.

 

Lembras-te quando nos sentávamos alegres ao luar

Nas noites cálidas de Verão, ouvindo as ondas do mar?

O amor ardia como uma fogueira incandescente,

Os nossos corpos se uniam ao luar envolvente.

 

Agora, vivemos de tantas e tantas recordações apenas,

Olhamos um para o outro com as nossas almas pequenas,

Que deixaram que o nosso amor se fosse apagando,

E nós continuamos a viver a vida apenas recordando.

 

 

Viver sem amor não é realmente viver-Molière

 

 

 

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quarta-feira, dezembro 7, 2016 - 12:01

Poesia :

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José Custódio Estêvão

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