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procissão

Acalento, aromas de romãs e flores, Crentes de processionais andores, Prostíbulos cerram meias portas, Na travessa dos senhores doutores, De rendas e cabeças cobertas, Demoiselles ejectas e escorridas, Suas excelsas filhinhas, Miram de soslaio, o belo e jovem pastor, A procissão anuncia-se com o estridor, Dos foguetes na praça da igreja, Chiiii …Chibum …chiii…bum…bum, Sinos repimpam, rebitem tlin/tlon…tlin/tlon Assoma o andor á porta e todos se dobram, Logo emerge o sacristão, jactante na multidão Seguido do Padre, nariz grande cor de cereja, Já com as hóstias na bandeja e as velhas no beija mão, Segue-se a ralé, vindos de longe, a pé, Pois os cavalos, só se permitem aos senhores, E assim, segue a procissão de fé, Até ao cair de noite, perdendo-se no rufar distante, Distante, dos tambores Distantes, os tambores…… Jorge santos

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domingo, dezembro 20, 2009 - 21:20

Ministério da Poesia :

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Joel

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