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Recôndito

Acorde!

Já que você dorme neste escondido e perdido
Hotel para poetas, buscando luz fraca
Abaixo deste antigo castiçal falecido.
Tem lido e tem escrito formas elegíacas.

Sem medo de respirar este ar de solidão,
De estar sozinho, por ter em seu coração
A poesia da manhã nesta sôfrega aptidão
De lutar e cultivar elegias em sua plantação.

Na manhã de inverno observa as pessoas...
Cada uma com sua vida vazia
Caminhando num tabuleiro de xadrez beira rua.
Observa-as, mas a velha catedral te vigia.

Neste seu templo você encontrou duas portas,
Uma é a passagem para a vida normal,
A outra é estranha, de dentro não tem tranca.
Entrou na segunda, e agora nada é igual.

Casou-se com a poesia numa cerimônia
Onde a personalidade desta estranha esposa
Prende-te num mundo sem anistia.
Mas ela te concede uma inspiração poderosa.

Acorde!
Vamos!

Não, não vou.
Prefiro os recônditos interioranos
Às viagens espaciais.

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quarta-feira, dezembro 16, 2009 - 22:03

Ministério da Poesia :

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FranciscoEspurio

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