SONHOS PERDIDOS

Sonhos perdidos, esperanças vãs,
São como poemas, em fundos de escada;
Árvores lânguidas, inermes, das manhãs -
Quase papel ou quase espada.

Meus lábios secos - de coisas sãs -,
Têm um leve sabor, a quase nada.
E são meus olhos e os cabelos cãs,
O último suspiro, na madrugada.

Minhas palavras, de Outono...
Minha pena, de coisa alguma...
Como a um frio, de abandono...

Sonhos perdidos e vãs esperanças,
Poema ofendido e coisa nenhuma...
Talvez o cheiro, de tuas tranças.

Jorge Humberto
(03:10/Junho/21/03)

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Saturday, April 7, 2012 - 16:28

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Jorge Humberto

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Quantas vezes nós ficamos a

Submitted by apsferreira on Mon, 04/09/2012 - 04:32.

Quantas vezes nós ficamos a matutar sobre eles,
e a analisar os nossos caminhos,
queremdo fazê-ços regredir,
mas, de nada adianta.
Gostei de ler-te,
Humberto,
:-)

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Olá meu querido, amigo, Apsferreira,

Submitted by Jorge Humberto on Mon, 04/09/2012 - 12:56.

Olá meu querido, amigo, Apsferreira,

bom ver-te aqui e receber, teus comentários apreciativos e inteligentes, do que retiras, a cada poesia lida. Pois é meu amigo, sonhos perdidos, esperanças vãs, são como poemas, em fundos de escada - poema ofendido. Grato!

Abraços meus.
Jorge Humberto

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