Minha alma Gémea
Levanto-me na madrugada pálida,
Para mais um dia que não me diz nada,
Entre gentes que nada me percebem.
Conformado com tal tortura
De viver num mundo
Ao qual não pertenço, permaneço.
Reservado nesta esperança,
Que sinto a todo o momento,
No conforto de um gesto humano teu,
Que apazigua o meu sofrimento.
E se não fosses tu, minha alma gémea,
Que não me julgas, nem me pedes mais
Do que aquilo que dou, estaria perdido,
No mundo em que nada sou.
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Monday, May 14, 2012 - 19:55
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identifico-me e adoro adoro!
identifico-me e adoro adoro! Muito bom Diogo! :D