Sereno povo
O povo anda sereno, sereníssimo
Concentrado na vidinha e em miudezas
Enquanto o Governo se afunda em incertezas
Confiante na predilecção do Altíssimo
Será espécie de cobardia afoita
Ou descrente valentia acanhada ?
Talvez a consciência, ''valium'' que pernoita
Ao relento de vida medicamentada
É que nem a sabedoria nem a juventude
Acaba com esta inquietude:
O povo mais antigo já nem protesta
Limita-se a calar, comer e ouvir a orquestra
Recordando a antiga glória, hoje vã
E se precisássemos hoje de Abril
Era preciso leitinho, o Facebook e antifebril
Para não constipar os meninos da mamã
Acorda povo, acabou a sesta
Acorda a revolta que a entranha manifesta !
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Tuesday, August 7, 2012 - 20:28
Poesia :
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Comments
Vero
É verdade Abílio ! Espero bem que toda a austeridade traga no mínimo algo de bom no futuro, porque senão estamos todo a fazer figura de parvos. . . Obrigado pelas boas vindas!
deste jeito muita gente já
deste jeito
muita gente já irá acordar tarde demais
do pesadelo que nos impoem...
Um abraç0o de Boas Vindas!
_Abilio.