Revisão de princípios – A esmo nada além de si mesmo
Pois é preciso princípios rever,
De mim mesmo me insinuar o inimigo:
Um dia poderei vir a em paz morrer
Se eu se quer posso conviver comigo
Por ela não me desejar consigo?!
Pois pode sofrer, pode fenecer,
Pode não ser nada: a partir de amigo
E nada além disto, um amigo, ser.
Se a princípio uma paciência de Jó
Tive um término tem todo princípio:
Ter princípio mereceria algo tão ímpio?!
Sendo assim a si almeje e seja pó!
Sonho ser?! só se engendrado uma vez
E abortado, inda assim, pelo ser talvez!
24 de fevereiro de 2013 – 22h 26min
João Pessoa - Paraíba - Brasil
Adolfo J. de Lima
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Tuesday, February 26, 2013 - 22:20
Poesia :
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Comments
Parabéns Adolfo
Parabéns Adolfo por mais este teu soneto... poeta que não busca palavra de cristal, se se partir, verás que ainda te afirmarás mais tu: INTEIRO.
Abraços e grato pelas visitas
Jorge Humberto
E muito obrigado: que somos
E muito obrigado: que somos nós se não a união doutros diminutos pedaços? A nossa luz fazemdos cada um... o que me faz lembrar de algo que escrevi um tempo atrás:
http://worldartfriends.com/pt/club/poesia/jorge-humberto
Já havias lido? =D
Até mais! ((:
Oi, Adolfo!
O título deste poema me chamou a atenção e confesso que fiquei confusa com a leitura.Ele expele tanta agonia e questionamentos e inquietudes que atingiu minha tranquilidade.
Gostei.
E muito obrigado pela leitura! =D
Confusa de que forma, exatamente? Sentiria um enorme prazer em te (d)escrever tudo o que eu não pude devido as amarras dos 14 versos. E se te marcou, por enquanto eu me dou por satisfeito: a poesia cumpriu o seu papel, ainda que eu aparentemente tenha alcançado o meu êxito como poeta a ponto de quase beirar o fracasso como tal...
E muito obrigado pela leitura: espero que volta aqui, a fim de discutirmos algo mais sobre este soneto.