SONETO DO MEDO

Às vezes de parar tenho vontade
Deixar de escrever meus versos rimados
Que para mim chegaram atrasados
Bem mais depois da minha mocidade

Talvez já batesse e eu não ouvia
E por esse motivo não abrisse
Quem sabe eu tenha aberto e não entendesse
Que a visita era verso e poesia

Porém enfim desvendei o segredo
Desde então parar eu não consigo
Embora às vezes vontade eu tenha

Pois a verdade é que eu sinto medo
Do risco de acontecer comigo
Que a inspiração se vá e não mais venha.

Sérgio da Silva Teixeira
BAGÉ/RS/BRASIL.

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Saturday, March 2, 2024 - 00:39

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Sérgio Teixeira

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