(DES)TEMPO
Dos sentidos
as dimensões
se multiplicam
na repetição dos movimentos
externos da razão
(no início não há a tristeza
a inexistência de fatos passados
o recém começar não traumático)
no sentimento reside o que acumula
de cultura: palavras cores nomes
distribuídos ao reconhecimento
o voo interrompido na queda
diante da fragilidade
das dimensões descortinadas
(lembranças pesam sobre o corpo).
(Pedro Du Bois, (DES)TEMPO)
Submited by
Friday, October 23, 2009 - 00:06
Poesia :
- Login to post comments
- 556 reads
Add comment
Login to post comments
other contents of PedroDuBois
Topic | Title | Replies | Views | Last Post | Language | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/General | CONFUSÕES | 1 | 2.278 | 02/27/2018 - 12:02 | Portuguese | |
Poesia/General | AVESSOS | 3 | 2.144 | 02/27/2018 - 12:01 | Portuguese | |
Fotos/Profile | Foto | 0 | 5.023 | 11/24/2010 - 00:39 | Portuguese | |
Críticas/Books | Brisa em Bizâncio, Fernando José Karl | 0 | 2.516 | 11/19/2010 - 02:39 | Portuguese | |
Críticas/Books | HOMEM NO ESCURO, Paul Auster | 0 | 3.031 | 11/19/2010 - 02:39 | Portuguese | |
Críticas/Books | AS METAMORFOSES, Murilo Mendes | 0 | 3.399 | 11/19/2010 - 02:39 | Portuguese | |
Críticas/Books | MATERIA DE POESIA, Manoel de Barros | 0 | 3.566 | 11/19/2010 - 02:39 | Portuguese | |
Críticas/Books | A ARTE DA PRUDÊNCIA, Baltasar Gracián | 0 | 3.774 | 11/19/2010 - 02:39 | Portuguese | |
Poesia/General | PRÊMIOS | 0 | 2.595 | 11/18/2010 - 16:22 | Portuguese | |
Poesia/General | ÚNICA TESTEMUNHA | 0 | 2.809 | 11/17/2010 - 23:56 | Portuguese | |
Poesia/General | A CASA DIVERSA | 0 | 2.391 | 11/17/2010 - 23:54 | Portuguese | |
Poesia/General | CORDAS | 0 | 2.434 | 11/17/2010 - 23:46 | Portuguese | |
Poesia/General | ENTREVISTO | 0 | 3.235 | 11/17/2010 - 23:43 | Portuguese | |
Poesia/General | (DO QUE SEI) | 0 | 3.511 | 11/17/2010 - 23:25 | Portuguese | |
Poesia/General | O COLETOR DE RUÍNAS | 0 | 2.299 | 11/17/2010 - 23:25 | Portuguese | |
Poesia/General | BREVES | 3 | 2.470 | 07/16/2010 - 11:32 | Portuguese | |
Poesia/General | RELEMBRANÇAS | 0 | 1.686 | 07/13/2010 - 12:46 | Portuguese | |
Poesia/General | AMARES | 1 | 2.894 | 07/10/2010 - 00:13 | Portuguese | |
Poesia/General | MAR ABERTO | 0 | 2.188 | 07/09/2010 - 19:00 | Portuguese | |
Poesia/General | A ÁRVORE PELA RAÍZ | 1 | 1.912 | 04/29/2010 - 01:06 | Portuguese | |
Poesia/General | ANDAR | 5 | 2.841 | 04/28/2010 - 02:28 | Portuguese | |
Poesia/General | BAILAR | 4 | 2.252 | 04/26/2010 - 04:12 | Portuguese | |
Poesia/General | ARES DA TERRA | 2 | 2.223 | 04/23/2010 - 21:45 | Portuguese | |
Poesia/General | LIBERDADE | 3 | 2.139 | 04/21/2010 - 19:56 | Portuguese | |
Poesia/General | PEDRAS | 2 | 1.856 | 04/18/2010 - 17:30 | Portuguese |
Comments
Re: (DES)TEMPO
Pedro,
Um tema que exerce sobre mim um enorme fascínio.
Abraço
Nanda
Re: (DES)TEMPO
Oi, Nanda. É verdade, como seres racionais, mas finitos, o tempo ou seu (des)tempo nos acaricia, mas nos cobra espaços. Por isso o fascínio. Grato pela sua leitura. Abraços, Pedro.
Re: (DES)TEMPO
Perco o tempo nesse (des)tempo
Gostei mto
Abraço
Re: (DES)TEMPO
Caro João, quantos de nós conseguem (des)temporizar seus sentimentos? quantos se enredam em suas asas? O tempo inexiste para quem nos olha de fora: ou de cima. mas nós existimos o tempo todo. Grato pelo comentário. Abraços, Pedro.
Re: (DES)TEMPO
(Pedro:-)
GOSTEI DO POEMA EM SI.
SALIENTO A FRASE MUITO BEM TRALHADA!
ABRAÇO LUZ DA FÃ!:oops:
Dos sentidos
as dimensões
se multiplicam
na repetição dos movimentos
Re: (DES)TEMPO
Cara Maria, é bom ter leitores como você: meu incentivo a escrever mais. Abraços, Pedro.
Re: (DES)TEMPO
"Dos sentidos
as dimensões
se multiplicam
na repetição dos movimentos
externos da razão"
Pedro, gostei de ler.
Esta parte que retive leva-me para momentos além do imaginável, e também do real tempo, em que somos tantos em todos os momentos que nos transformamos a cada passo.
Bjs
Matilde D'Ônix (Dolores)
Re: (DES)TEMPO
Cara Matilde, o que imaginamos é apenas pequena parte: o todo nos circunda em imagens além do tempo (que nos prende). Abraços, Pedro.
Re: (DES)TEMPO
Caro Pedro Du Bois.
No início, é a leveza, pois não há nada gravado na memória. É o paraíso.
Depois as lembranças vão se acumulando uma a uma e vão se tornando um grande somatório, um peso crescente.
Descortina-se então a razão para que o alívio seja conseguido (a razão é dura, enloquecedora), senão a queda será desastrosa.
Obs: assim interpretei, mas não sei se esta foi a idéia do autor.
Adorei!!
Um grande abraço,
REF
Re: (DES)TEMPO
Caro Roberto, costumo dizer que a leveza do poema é a possibilidade (aberta e livre) da sua leitura. assim, todas as leituras são corretas, mesmo que não tenha sido a do autor: aliás, a autoria cessa na publicação do texto. depois, se desenvolve nas (possíveis) leituras. Gostei da sua leitura. Abraços, Pedro.