Gota

Óh doce ópium do pensamento, verso,
ha universo análgico e confesso,
tomo ópio e revelo em poesia,
os poemas que da vida são analgesia.
E na escrita tenho a papoula, sim,
flor que em letras da-me vida.

Adorei teu poema.

Amo Álvaro de Campos.
E com escrita ou sem esrita, reconstruo a cada dia o passado da minha vida.

Anita, sempre há um desejo ferrenho pelos artifícios que alimentam a alma, com isso tornamos-nos mutáveis, volúveis a ponto de tentar resgatar no passado uma forma de vida presente. Muitas coisas retornam sim, porém com intensidades diferentes já que tudo a nossa volta transpira movimento para saborear a imensa novidade da vida. Sendo assim podemos estar embriagados bailando à beira dum penhasco... Vais morrer por isso? Não importa, o importante é ter um espiríto livre por excelência.

Abraços, teus escritos há muito levam-me ao cume da reflexão.

Alcantra

LINDO POEMA!
MarneDulinski