Filosofia Sem Mistérios - Dicionário Sintético
EMPIRIOCRITICISMO – sistema filosófico criado por RI-CHARDS AVENARIUS (1843/1896, Alemanha) que o apresen-tou em sua obra “Critica da Experiência Pura”. Aqui, vale lembrar, a palavra “Critica” é sinônimo de “Estudo Minucioso”. AVENARIUS não se preocupava apenas em delimitar o alcance e a validade da Experiência Pura, ou seja, daquela que não teve interferência da Razão ou do Raciocínio. Em sua tese ele descartava todas as Teorias e suposições metafísicas; consequentemente considerava que apenas a Experiência (que estuda os fenômenos usando os Sentidos: tato, paladar, audição, visão, olfato) É válida para efeito de Conhecimento e de inserção no ambiente.
Algumas de suas teses foram aceitas por ERNST MACH, que dizia: “uma Teoria sobre o átomo pode ser útil cientificamen-te, mas não prova a existência dos átomos”; ou seja, ele nada poderia conhecer do átomo através da Teoria.
Contudo, foram severamente criticadas por LÊNIN, que em seu principal livro “Materialismo e Empiriocentrismo” censura alguns de seus conterrâneos, principalmente o filósofo BORGDANOV. Acusa-os de “reacionários”, “burgueses” e “fi-deístas”. O primeiro adjetivo em função de que, na medida em que se considera a História como pré determinada, está-se admitindo que nada pode ser mudado; ora, tal crença é um Conservadorismo explicito, logo, quem o tivesse um seria “reacionário”. Quanto ao “Fideísmo” o adjetivo, em tom pejo-rativo, vinha pelo fato de que a proposta do Empiriocriticismo previa que se aceitassem as “Verdades” apenas através do que os Sentidos captaram na Experiência, sem qualquer vali-dação que pudesse ser oferecida pelo Raciocínio. Em relação ao adjetivo “Burguês” é uma soma das duas negatividades anteriores.
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