Renascer da Esperança
Existem caminhos
Que levam-nos por outras batalhas
Umas escolhidas,
Outras temidas.
Por não delinear-mos o traço
Mesmo que incorrecto
Caímos em poços vertiginosos
Que teimam em tragar-nos as forças.
À luz que nos ilumina a recordação
Força vamos buscar,
Lágrimas caíram misturadas
Com sorrisos amargos pelo tempo que já foi,
Já não é!
Por entre a tempestade
Corremos em busca de uma recordação
Da sombra que uma vez fomos,
Da saudade da inocência perdida.
A noite vem,
As estrelas brilham,
O tempo passa…
Murmuramos para dentro as boas vindas
Ao Deus-Sol
Que poderá, se quisermos
Aquecer-nos por tempos indefinidos.
Joana Silva.
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Wednesday, March 16, 2011 - 13:56
Poesia :
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Comments
Olá Joana Silva,
Olá Joana Silva,
sempre bom ler e comentar o que vais deixando escrito, nos caminhos que te percorrem e te dizem, entre contradições, mas também buscando sempre as estradas, que te mostrem o que és: que o que fomos pouco nos diz já, ou pelo menos assim deveria ser... pois como sempre digo, numa reflexão/aforismo meu: "Recordar é exercicio fútil, faz do passado mais do que o presente, tem de útil"... assim me penso, que quem passa a vida a olhar para trás, vai na vida sem um golpe de asa sequer. Poderá até ser asa, mas que acabará por esmorecer e cair no mar. Lembranças? Pouco me dizem. Sou o que sou, que o que fui já não é mais meu. Eis-me pois, vivendo somente o presente. Vede-me: aqui existo. Parabéns! pelo poema dedicado.Continua a escrever, pois que essa é tua essência.
Sei que nunca comentas meus poemas, nem sei sequer se os lês, nem tens tal obrigação ou dever, mas deixo-te isto aqui, como uma possibilidade. Grato ficaria e feliz.
Joana, gostaria de te convidar, a seu tempo,
que entrasses na minha página, para ler este meu poema: NÃO FUI SENÃO UMA CRIANÇA... Obrigado!
Beijinhos
Jorge Humberto
Olá Jorge, Obrigada pelas
Olá Jorge,
Obrigada pelas tuas palavras. Contudo, discordo delas, recordar não é fútil é ESSENCIAL! ;)
Somos o presente, resultado de um passado que percorrerá o teu futuro, quer queiras ou não, e é bom que estejamos conscientes dos factos da vida. Nem tudo são palavras, nem tudo podemos descrever, nem tudo somos nós.
A meu ver, o segredo está dentro de nós.
E Jorge... eu leio-te!
Beijinhos,
Joana.