Espera por mim, no final do caminho onde se refazem os laços
?
Vejo claramente um bando de braços abertos que me esperam
Nesta hora triste que não passa, tudo é cansaço, tudo é desilusão.
Na margem do vento deixei um beijo afogado em lágrimas.
Interminável a luta desigual dos meus extremos imóveis
Uma batalha travada contra esse vento que te levou em silêncio
E em silêncio deixa marcas no corpo que mascara a alma
No corpo que suporta a dor da ausência
Este saco de lixo largado no chão.
Esperarei alguém ainda por vir, alguém para juntar os cacos espalhados
Que parto todos os dias
Os cacos desta saudade que te desenha ao meu lado
Espera por mim, no final do caminho onde se refazem os laços
Chegarei com um abraço apertado e uma cesta de palavras campestres
Para que possas saber do homem que com teu amor geraste.
Submited by
Poesia :
- Login to post comments
- 904 reads
Add comment
other contents of loftspell
Topic | Title | Replies | Views |
Last Post![]() |
Language | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/General | A porta dois | 0 | 994 | 05/05/2013 - 12:26 | Portuguese | |
Poesia/General | A água cai e fertiliza a terra | 2 | 1.920 | 04/10/2012 - 01:32 | Portuguese | |
Poesia/General | Quando a brisa vem serena | 1 | 1.369 | 02/29/2012 - 23:31 | Portuguese | |
Prosas/Others | O homem da máquina a vapor | 1 | 1.237 | 02/14/2012 - 21:48 | Portuguese | |
Poesia/General | A porta nova da casa velha | 3 | 1.253 | 01/20/2012 - 00:36 | Portuguese | |
Poesia/General | Cabem entre os homens oceanos inteiros | 2 | 1.199 | 01/13/2012 - 01:42 | Portuguese | |
Poesia/General | Sobre o sentido da vida | 3 | 1.587 | 01/02/2012 - 23:58 | Portuguese | |
Poesia/General | Urgência – A pele sensível das lágrimas | 1 | 1.290 | 12/31/2011 - 01:23 | Portuguese | |
Poesia/General | Urgência – O azul das tuas lagoas profundas | 1 | 1.265 | 12/31/2011 - 01:12 | Portuguese | |
Poesia/General | Urgência – As eras do silêncio | 1 | 1.268 | 12/29/2011 - 22:53 | Portuguese | |
Poesia/General | Urgência – Os despojos do corpo | 0 | 987 | 12/28/2011 - 11:08 | Portuguese | |
Poesia/General | O veículo ou consciência como origem e extinção [A anti-espécie | 0 | 1.366 | 12/12/2011 - 20:37 | Portuguese | |
Poesia/General | Era tempo de morte e ainda não tinha nascido | 1 | 1.457 | 11/26/2011 - 00:21 | Portuguese | |
Poesia/General | O que é contemplar, senão olhar com o pensamento | 3 | 1.660 | 11/19/2011 - 17:33 | Portuguese | |
Poesia/General | As esferas que moldam o mundo [a vida | 1 | 1.583 | 11/15/2011 - 16:12 | Portuguese | |
Poesia/General | Palavras definem palavras | 2 | 1.453 | 10/27/2011 - 20:52 | Portuguese | |
Poesia/General | Escrevo poemas no olhar das pessoas | 2 | 1.912 | 10/22/2011 - 15:16 | Portuguese | |
Poesia/General | Quantas gaivotas sobrevoaram os meus pensamentos | 1 | 2.096 | 10/07/2011 - 20:51 | Portuguese | |
Poesia/General | As cidades ainda brilham | 2 | 1.616 | 10/02/2011 - 22:05 | Portuguese | |
Poesia/General | As brancas do meu pensamento | 0 | 1.494 | 09/30/2011 - 01:10 | Portuguese | |
Poesia/General | Renova-se o mundo nas tardes do meu olhar | 1 | 1.451 | 09/19/2011 - 02:23 | Portuguese | |
Poesia/General | Cada vez que assomo à janela e o vento bate assim | 1 | 1.503 | 08/31/2011 - 21:45 | Portuguese | |
Poesia/General | É meia-noite e a Lua chama-se amor | 0 | 1.577 | 08/17/2011 - 18:02 | Portuguese | |
Poesia/General | Em cantos da alma | 2 | 1.431 | 08/05/2011 - 23:21 | Portuguese | |
Poesia/General | Morrem no peito Legiões | 2 | 1.351 | 07/01/2011 - 16:45 | Portuguese |
Comments
Muito belo o teu poema. O
Muito belo o teu poema. O coração sangra a dor da saudade e eu tb sei como essa dor é profunda...
Fiquei muito emocionada com a beleza profunda das tuas construções poéticas!
Abraço