O sangue na carne

O sangue na carne, no espelho magro.

Abre-se o pano, começa o primeiro acto.

 

O sangue na carne, no papel que absorve a noite.

Abre-se o pano, começa o primeiro acto.

Deus a morrer encharcado de flores.

 

O sangue na carne, no espelho magro

no papel que absorve a noite.

A cidade na carne, no espalho magro.

Há o sabor que arde, abre-se o pano começa o primeiro acto.

O sangue na carne, no espelho magro

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Tuesday, April 26, 2011 - 12:13

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lobo

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O sangue na carne

Submitted by MarneDulinski on Tue, 04/26/2011 - 12:50.

Lindo poema, gostei muito!

Meus parabéns,

MarneDulinski

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