Jutâmi e as estrelas
JUTÂMI E AS ESTRELAS
Jorge Linhaça
Jutâmi e o mestre estavam, à noite,
deitados contemplando o céu.
Milhares de estrelas brilhavam no firmamento, cada qual com seu brilho e localização na abóbada celeste.
O mestre, como sempre fazia, incitou Jutâmi à reflexão:
Percebeste que cada estrela brilha de forma diferente?
Sim mestre, respondeu Jutâmi, existem estrelas de maoir e de menor grandeza por assim dizer.
E já pensaste que com os homens se dá o mesmo?
Com os homens mestre?
Sim, cada ser humano tem o seu próprio brilho, dependendo da luz que armazena dentro de si.
E que brilho seria esse?
A luiz que o homem armazena dentro de si
é a luz que busca receber a cada dia e que provém de uma fonte superior.
Cada homem escolhe para si as sombras ou a luz em cada passo que dá na sua vida. Aqueles que conseguem encher sua alma de coisas boas , tem nos olhos o brilho do amor,da paciência e da tolerância, podem assim ser uma luz para os que dele se aproximam.Já os que não buscam essa fonte superior, caminham na penumbra, buscando sempre a luz de outros para seguir o seu caminho.
Cada ser humano é uma estrela, uma luz guia, mas cada qual pode apenas brilhar de acordo com suas escolhas.
Mestre, pode o homem aumentar então a sua luz interior ao logo da jornada?
Sim Jutâmi, o homem pode, e deve, sempre buscar o caminho da iluminação interior, para que seus olhos possam cada vez mais se abrir e perceber o mistério da vida. Pois só os que assim agem podem ter o que compartilhar de bom com os demais.
Que cada um de nós possa neste dia buscar o caminho da iluminação e encher os nossos olhos de luz, para podermos guiar a nós mesmos e quem sabe aos nossos semelhantes.
beijos anjoloyrais
Jorge Linhaça
Submited by
Prosas :
- Login to post comments
- 1030 reads
other contents of Jorge Linhaca
Topic | Title | Replies | Views |
Last Post![]() |
Language | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Disillusion | Quem me dera | 0 | 1.014 | 05/30/2011 - 13:00 | Portuguese | |
Poesia/Intervention | Quem Diria | 0 | 1.402 | 05/30/2011 - 12:58 | Portuguese | |
Poesia/Sonnet | Presságios | 0 | 1.396 | 05/30/2011 - 12:54 | Portuguese | |
Poesia/Sonnet | Piratas | 0 | 1.916 | 05/30/2011 - 12:50 | Portuguese | |
Poesia/Meditation | Perigosa Infância | 0 | 1.409 | 05/30/2011 - 12:47 | Portuguese | |
Poesia/Meditation | Preocupação | 0 | 1.393 | 05/30/2011 - 12:46 | Portuguese | |
Poesia/Love | Pater Nostro | 0 | 1.477 | 05/30/2011 - 12:44 | Portuguese | |
Poesia/Intervention | O Palácio da Injustiça | 0 | 1.433 | 05/30/2011 - 12:42 | Portuguese | |
Poesia/Meditation | Os Poemas que Não Escrevi | 0 | 1.263 | 05/30/2011 - 12:41 | Portuguese | |
Poesia/Meditation | Os Filhos do ódio | 0 | 1.468 | 05/30/2011 - 12:39 | Portuguese | |
Poesia/Meditation | Os Filhos do Abandono | 0 | 1.568 | 05/30/2011 - 12:38 | Portuguese | |
Poesia/Meditation | O Último Guerreiro | 0 | 911 | 05/30/2011 - 12:36 | Portuguese | |
Poesia/Intervention | O Show deve Continuar | 0 | 1.502 | 05/30/2011 - 12:35 | Portuguese | |
Poesia/General | O nome do poema | 0 | 1.528 | 05/30/2011 - 12:33 | Portuguese | |
Poesia/Meditation | O elogio da fome | 0 | 922 | 05/30/2011 - 12:30 | Portuguese | |
Poesia/Disillusion | O Crime nosso de cada dia | 0 | 2.206 | 05/30/2011 - 12:28 | Portuguese | |
Poesia/General | Nosso Parquinho | 0 | 1.210 | 05/30/2011 - 12:26 | Portuguese | |
Poesia/Meditation | Natureza | 0 | 1.462 | 05/30/2011 - 12:19 | Portuguese | |
Poesia/Disillusion | Ontem eu Morri | 0 | 1.533 | 05/30/2011 - 12:18 | Portuguese | |
Poesia/Disillusion | Morta Viva Severina | 0 | 1.445 | 05/30/2011 - 12:15 | Portuguese | |
Poesia/Joy | Maria Manguaça | 0 | 1.128 | 05/30/2011 - 12:14 | Portuguese | |
Poesia/Meditation | O CANTO DO LOBO | 0 | 1.943 | 05/30/2011 - 12:13 | Portuguese | |
Poesia/Dedicated | Lavras da Solidão | 0 | 1.043 | 05/30/2011 - 11:55 | Portuguese | |
Poesia/Meditation | Integração | 0 | 1.417 | 05/30/2011 - 11:53 | Portuguese | |
Poesia/Disillusion | Infância Prisioneira | 0 | 1.162 | 05/30/2011 - 11:52 | Portuguese |
Add comment