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ÚLTIMA MORADA DA VOZ

Oxalá
não seja ouvido
um riacho de lágrimas
num tumulto de dor sentida,
andando sobre lâminas do desgosto.

Oxalá
o sorrir não acabe
num jejum de malvadez,
nos títulos da nossa fria altivez.

Oxalá
não seja a fingir
o sol que nos acontece
por regalia de existirmos
nesta vida que nos aquece.

Oxalá
não seja tarde
no tão cedo de nós
ateados o que já arde
na ultima morada da voz.

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segunda-feira, maio 4, 2009 - 02:03

Poesia :

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Henrique

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Comentários

imagem de KeilaPatricia

Ficou muito bom... Gostei

Ficou muito bom...

Gostei bastante.

Abraço, ...)...(@

:)

imagem de mariamateus

Re: ÚLTIMA MORADA DA VOZ

Oxalá
o sorrir não acabe
num jejum de malvadez,
nos títulos da nossa fria altivez.

Parabéns poeta oxalá não seja tarde para teres fé em ti!! gosto deste poema em partiular.

Beijinho 8-)

imagem de smfc

Re: ÚLTIMA MORADA DA VOZ

gostei imenso deste poema... é intenso!

imagem de fipa

Re: ÚLTIMA MORADA DA VOZ

dos teus textos foi o que gostei mais, até agora!=)

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