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DE cara airosa e lavada
Passarinhos esvoaçando,
leituras que perpassam em memória
mães puxando o carrinho
de seus bebés, com carinho.
Rosas engatinhadas
em oliveiras pequeninas
tudo são miminhos
em tarde quente
a cheirar a Verão.
Aprisiono a sensação
de um sentimento diferente
num coração ardente.
Expectativas sentidas
transformadas em hino
construído na mente
inventado a quente…
Esfriado, não se sente.
Morna, assim devo estar
como bolo a desenformar.
Quero-me apetitosa…
Levanto-me, caminho devagar,
componho a saia airosa…
O espaço até ao carro é recto,
retrocedo.
Abeiro-me da oliveira
que se agita, vaidosa.
Segredo-lhe:
fica-te tão bem esse vestido
de folhas estreitas
talhado
de azeitonas pregueado.
Lá mais para diante
ficarão pretas
e em viscoso óleo transformadas.
Tua beleza será emprestada
a rostos ressequidos
de pele já enrugada.
Verás como farás
milagres interiores
em gente mais amada!
Entretanto chego a casa
e besunto a cara lavada!
OF 10-05-2011
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Poesia :
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Comentários
Que lindo sair à rua airosa,
Que lindo sair à rua airosa, vistosa, a desfrutar a vida...
Parabéns Odete! Beijinhos
De cara...
Olá Teresa: este foi mesmo um poema que nasceu e se deu vida a ele próprio!
Obg, amiga
Bjos
Em tarde quente a cheirar a Verão.
Um calor que se sente à sombra deste poema delicioso...
Ao lê-lo, é como quem faz uma pausa no campo!!!
:-)
De cara ...
Obg, pelo gentil comentário...
Da esplanada onde tomava café travo o "diálogo" com a oliveirinha que avisto...
Bjo
Imagem que se vê de forma clara no poema!!!
:-)