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Nesse rito esquisito
dentro do viveiro.
No silêncio,
germinam as sementes
do Pinheiro.

Conjura purificação,
no crescimento.
Dissipando a combustão
do gás carbônico.
E devolvendo o oxigênio
acentuado pelo número atômico.

Os entalhes surgem,
passada a puberdade,
temporal que ruge.
Onde galhos são podados
E, para o solo servem
como calcio.

A árvore
atinge a maioridade,
na qual passa pela serragem.

A madeira é cortada,
descascada, dividida
em tabuas finas.
Com 18x7,5 centimetros de medida.
Onde será seca, tingida,
até ficar rosada e macia.

Passado esse ciclo,
uma maquina desvairada,
abre as ripas em semicirculo.
Eis que o que já fora ouro negro
é introduzido.
Seu nome é derivado do escrever
no grego.
Mas em inglês foi lead,
termo etimologico restrito.

Soma-se os expoentes,
 pouco se entende,
que assim como o Big Bang.
a descoberta do carbono
está anexa ao fruto
do escombro.
Que futuramente beija
as páginas em branco.
Pai de vogais e consoantes.
De matizes variantes.
Que em suma necessitamos.

A grafite que se usa,
não é pura.
É simetria.
É mistura de argila
e água condicionada
a altas temperaturas.
Até obter o formato cilindrico.
Espessura.

E na sequencia,
outra canaleta de madeira
se acrescenta.
Tornando-os peça única.

Sou simples, sou claro.
às vezes colorido,
para contrastar os espasmos
ao ser apontado.
Sou fino de traço largo.
Escrevo e tenho dislexia
ao contemplá-lo.
Discreto, redondo ou hexagonal.
Biodegradável.

Bruno Sanctus.

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segunda-feira, outubro 21, 2013 - 04:07

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Bruno Sanctus

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