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MALMEQUER




Malmequer

 

 

Malmequer, porque te chamam assim?

Sendo uma flor do campo ou de qualquer jardim,

Ficas bem junto a uma rosa com amor,

Não queres mal a ninguém, és uma flor,

Tiram-te as pétalas para sortear e saber,

Balbuciando bem me quer ou mal me quer.

 

 

Malmequer que enches o campo de cor,

Arrancam-te para cheirar o teu amor,

Que é o perfume mais usado na mulher,

Não gosto que te chamem malmequer,

Bem me quer seria muito mais adequado,

Porque cheiras a amor quando és beijado.

 

 

Seja como for malmequer sempre serás,

És de cor branca símbolo da paz,

O teu nome é o mais popular e conhecido,

Só queres o bem e és sempre amigo,

Malmequer nunca és associado à desgraça,

És das flores a que tem mais graça.

 

 

Se eu pudesse, malmequer não te chamaria,

Chamar-te-ia flor do amor com alegria,

Mas, resigno-me e chamar-te-ei malmequer,

Fazes lembrar o amor de uma mulher,

Quando beija o amor que ela anseia,

E no seu cabelo usa-te e que bem cheira.

 

 

Não concordo que te chamem malmequer,

Mas chamar-te-ei sempre que eu quiser,

O teu nome faz parte da eternidade,

Nunca mudará, será de amor e de vaidade,

Farás brilhar os campos com a tua luz,

Que a recebes do Sol e me seduz.

 

 

Ó malmequer eu sei que me queres bem,

Fazes-me lembrar o amor da minha mãe,

Que também gostava de ti no seu cabelo,

Porque eras o seu ornamento mais belo,

E eu recordo-a com tanta saudade,

Que te beijo malmequer com muita vaidade.

 

 

 

Tavira,18 de Agosto de 2011-Estêvão

 

 

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sábado, agosto 10, 2013 - 11:07

Poesia :

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José Custódio Estêvão

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