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QUINTESSÊNCIA ...
Ando pela rua do tempo,
à espera que o teu destino me encontre.
Ando na lua a monte.
Perdido no peitoril de uma janela
que não te vê passar.
O meu estar pára.
O meu olhar olha extinto.
Lágrimas minhas,
são recatas facas a cortar a carne
dessa estrada da madrugada sem bermas para te segurar.
A minha voz vagueia sem mão para me guiar até a ti.
Por onde passo,
deixo uma marca deste desejo sozinho.
Espalho pelo infinito estes pedaços loucos
de te querer beijar.
As minhas mãos são lares abandonados
num cantinho só nosso.
Os meus lábios templos.
A razão de não ter-te é uma cicatriz que dói.
Distância que destrói o sol.
Ausência imensa.
Resta-me o açoite deste grito de levar-te pela noite,
para parte incerta nesta impaciência.
Quintessência que me asfixia a poesia.
Tempestade tropical de tocar-te.
Ter-te nos meus braços.
Manter aberta a porta da felicidade.
Ser a sério. (sem miragens)
Atirar o olhar para as imagens de quando fecho os olhos.
Contemplar o amor numa esperança insana
de te ver voar sobre o meu corpo.
Sentir-te pousar nua,
como um vento nos meus lábios.
Uma gota de água fresca nesta sede.
Como uma borboleta sobre as flores de uma tarde
que arde apaixonada.
Rodopiares-me até fique tonto
num beijo de fogo.
Concluir nas nossas línguas labaredas a dois,
serpentes descontroladas.
Oásis alucinado por amor.
Almas derretidas
como se o inferno nos viesse buscar.
Amantes a desassorear os pecados deste amar imenso.
Namorar o nosso calor quintessente.
.
.
.
.
.
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Comentários
Sempre é bom ler seus
Sempre é bom ler seus versos...
Bjs na alma
;)
Querido,Herrique!
Conseguiu me arrancar dos olhos algumas lágrimas!Queria que o mundo falasse a lígua poética!Assim agora eu poderia passar a minha mensagem aos que pouco entendem de poesia!
Beijo!