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Todo o espaço é um não tempo
Há tempo perdido?
Como sabê-lo se os instantes
não têm o mínimo interesse em avaliar?
Procura a cadeira do analista
e desinteressada questiona.
Talvez percebas num relance de olhar
que a pergunta soa descabida.
Na verdade todo o espaço é um não tempo.
Foi apenas questão de investimento
para tu e outros viajarem no recollhimento
dos instantes gravados de um tempo indiferente.
É cómoda a chaise longue.
Permaneces inerte. Relaxas.
Vozes, sons, música de mar.
Entras na viagem
de um sentir infinito, colorido…
Há flores nas ondas semeadas
e todos o pássaros
ousaram aventurar-se
e vieram soltar-se
(talvez queiam libertar-se
do espaço delimitado
por alguns deuses menores)
…
Tempo perdido?
Quiçá invertido
no julgamento alheio…
Deixa-te estar…
É tão bom mergulhar
num sol soalheiro…
OF – 28-03-14
Imagem em http://portate-mal.blogspot.pt/
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Comentários
Todo o espaço é um não tempo
O tempo por si só não existe. Fazemos o tempo de acordo com a nossa conveniência.
Abraços
Para deborabenvenuti
Obg pela pela leitura e comentário...
O tempo é, talvez, a minha temática preferida, tendo já escrito que o tempo é um nome abstrato, materializando-se no tempo cronológico e no vivencial, dito psicológico.
Um beijo, deborabenvenuti :)