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Dias de chuva são assim...
Dias de chuva são assim…
Preguiçosos, sobretudo, obrigando a disfarçar a lassitude do corpo a desejar estar num sítio de sol que permitisse abrir as janelas de par em par. Ou então num café aconchegado, vagamente semelhante aos do século passado, tertúlia intelectual dissertando sobre um nada que é tudo.
Depois, os cheiros agradáveis assomem à memória obrigando a um cheirar de odores que me remetem para lugares, evocando sensações agradáveis.
O guarda-chuva, empecilho comunicacional, é utensílio obrigatório para me resguardar, curvando-me ainda mais na concha do meu ser…
Bem sei que transmito egoísmo, neste escrito. A chuva é tão abençoada para quem dela precisa! A Natureza perdoar-me-á esta desfaçatez! É que gosto tanto de andar direita, com os olhos postos no horizonte, de ver um pôr do sol que confere cores só traduzíveis em tela, por pintores!
Já para não falar na nostalgia que se senta mesmo à minha frente, ocupando o lugar do encantamento que o sol me traz! Sim, nunca estamos sós, há entidades que habitam em nós e que também precisam de descansar, seja em bancos de jardim ou sofás fofinhos!
E o cansaço que se apodera, ainda que não se tenha feito grande coisa! Esvai-se o ânimo, fico doente!
Se ouço música, escolhida ou que passa na rádio, aí chega mesmo a prostração e o sentimento da saudade, seja do que for, aloja-se no coração!
Estes sentires só têm razão de ser porque a chuva, embora precisa, molha o corpo. A alma, essa, chora em solidariedade com dias assim…
Em todo o caso e para não ser egoísta, reparo que lava o carro e o asfalto. Fica tudo lavadinho, poupa-se no orçamento, que bem é preciso!
Só as medidas orçamentais é que caem a conta-gotas…
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