Tanto eu, como o mar em frente…
Tanto eu como o mar em frente,
Enlouquecido e bruto, torná-mo-nos cactos ,
Flores mortas, hortos de pouca água, logo
Eu sou sem ser, a colher e a castrada fé
Tanto de mim, como do mar em frente,
Embriaga-mo-nos de erros fatais ,
Não sabendo serem frutos, vegetais
Colhidos ou cardeais do juízo perdido,
Tanto eu como o mar em frente,
Lamenta-mo-nos às páginas-tantas,
De quando havia rosas e o movimento
Dos astros em fúria ,se fazia compreender
Por um leigo desenhando amores-perfeitos,
Tanto eu como o mar em frente,
Encetámos uma marcha lenta,
Tendo ambos por virtude, a esperança-boa
E que o movimento dos astros,
Nos leve a um bom porto, doutro mar
Pensado, doutra nação que não esta,
Que castra meu coração outrora salgado
E ind’agora são, tanto eu como o mar
Que mora em frente…
Jorge Santos (20/06/2015)
http://joel-matos.blogspot.com
Submited by
Ministério da Poesia :
- Login to post comments
- 5448 reads
Add comment
other contents of Joel
Topic | Title | Replies | Views |
Last Post![]() |
Language | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/General | “Daqui-a-nada” | 20 | 6.008 | 11/24/2023 - 12:17 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | A dança continua | 0 | 6.353 | 11/24/2023 - 10:23 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | A importância de estar … | 0 | 3.404 | 11/24/2023 - 10:17 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Se eu fosse eu | 0 | 2.459 | 11/24/2023 - 10:15 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Má Casta | 0 | 3.954 | 11/24/2023 - 10:14 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Neruda Passáro | 0 | 4.125 | 11/24/2023 - 10:12 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Pouco sei, pouco faço | 0 | 2.764 | 11/24/2023 - 10:11 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Do que tenho dito … | 0 | 3.820 | 11/24/2023 - 10:09 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Com’um grito | 0 | 3.372 | 11/24/2023 - 10:08 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | As palavras apaixonam-me | 0 | 4.071 | 11/24/2023 - 10:06 | Portuguese | |
Poesia/General | A verdade por promessa | 0 | 2.808 | 11/24/2023 - 10:03 | Portuguese | |
Poesia/General | “Falar é ter demasiada consideração pelos outros” | 0 | 3.036 | 11/24/2023 - 10:01 | Portuguese | |
Poesia/General | Meu mar eu sou | 14 | 6.102 | 09/26/2023 - 16:44 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | (Não hei, porque não tento) | 32 | 11.852 | 07/03/2023 - 11:38 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Maldade | 58 | 6.000 | 04/27/2023 - 11:56 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Do que eu sofro | 63 | 6.276 | 04/09/2023 - 21:15 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Doa a quem doa, o doer … | 5 | 4.505 | 11/29/2022 - 22:42 | Portuguese | |
Poesia/General | “Mea Culpa” | 5 | 3.607 | 11/29/2022 - 22:37 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | “Hannibal ad Portus” | 0 | 4.167 | 11/20/2022 - 20:56 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Do avesso | 0 | 3.308 | 11/20/2022 - 20:50 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Eis a Glande | 0 | 5.434 | 11/20/2022 - 20:48 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Incêndio é uma palavra galga | 0 | 3.581 | 11/20/2022 - 20:47 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Restolho Ardido… | 0 | 4.954 | 11/20/2022 - 20:45 | Portuguese | |
Poesia/General | Não entortem meu sorriso, | 0 | 6.013 | 11/20/2022 - 20:16 | Portuguese | |
Poesia/General | Espírito de andante ... | 37 | 10.412 | 05/26/2022 - 16:07 | Portuguese |
Comments
.
.
.
.
.
.
.
.
Tanto eu como o mar em
Tanto eu como o mar em frente,
Lamenta-mo-nos às páginas-tantas,
De quando havia rosas e o movimento
Dos astros em fúria ,se fazia compreender
Tanto eu como o mar em
Tanto eu como o mar em frente,
Lamenta-mo-nos às páginas-tantas,
De quando havia rosas e o movimento
Dos astros em fúria ,se fazia compreender
Tanto eu como o mar em
Tanto eu como o mar em frente,
Lamenta-mo-nos às páginas-tantas,
De quando havia rosas e o movimento
Dos astros em fúria ,se fazia compreender
Tanto eu como o mar em
Tanto eu como o mar em frente,
Lamenta-mo-nos às páginas-tantas,
De quando havia rosas e o movimento
Dos astros em fúria ,se fazia compreender
Tanto eu como o mar em
Tanto eu como o mar em frente,
Lamenta-mo-nos às páginas-tantas,
De quando havia rosas e o movimento
Dos astros em fúria ,se fazia compreender
noutro lugar bem longe
E que o movimento dos astros,
Nos leve a um bom porto, doutro mar
Pensado,