ÁRVORE

[size=medium][b]A[/b]rbóreo
[b]T[/b]rapézio
[b]I[/b]ndutivo
[b]T[/b]oque
[b]U[/b]mbilical
[b]D[/b]elirante
[b]E[/b]térea do

[b]A[/b]mor

[b]E[/b]mbrião
[b]T[/b]rato
[b]E[/b] mística
[b]R[/b]azão
[b]N[/b]a
[b]I[/b]ntenção
[b]Z[/b]énite
[b]A[/b]xioma da
[b]R[/b][b]e[/b]volução Arte

[/size]

Submited by

Wednesday, July 21, 2010 - 12:02

Poesia :

No votes yet

AlbertoFerreira

AlbertoFerreira's picture
Offline
Title: Membro
Last seen: 14 years 30 weeks ago
Joined: 01/13/2010
Posts:
Points: 300

Comments

analyra's picture

Re: ÁRVORE

Há algo de grande acontecendo nos versos e universos. Só alguns vêem e tua personalidade é uma dessas que sensibilizam-se com as órbitas dos versos mudando vidas, contextos perversos.
A poesia salva. Torna alva a vida, lava a negra da ardósia dos dias.
Tantas montanhas de mágoa que a personalidade, obscura se farta de mesquinhas migalhas de afeto, despe-se de seus pudores protetores, desesperada lança-se em qualquer pedaço de pau podre que bóia na correnteza, querendo-se desesperadamente não sucumbir neste rio pútredo do sistema. Mas, de tanto debater-se para não afogar-se, quando aprende a nadar já engoliu tanta água que é tão poluída como o rio que a afoga.

Não há diálise para alma?
Seria bom que pudessemos enfiar as almas em uma máquina cheia de capilares e membranas para poder tirar tudo que não presta dela. Poder-mos secá-la das mágoas, das tristezas, dos ciúmes, das invejas, das dores, de tudo.

Mas não há como dialisar a alma.
Então deparo-me com o dilema

Lanço-me no rio? Se lançar-me morrerei afogada, para aprender a nadar me tornarei tão poluída como o rio.

Sento-me à beira e fico olhando os audazes se aventurarem? Ai não chegarei a lugar algum, terei passado o dia ao lado do rio, sem ousar atravessá-lo. Passará o dia, a noite, pode ser que até amanheça, mas jamais chegarei à minha casa na outra margem.

Aprendo a flutuar sobre as águas tal qual cristo? Para isso preciso ser crito, vivo, antes da cruz. Pois o único milagre após morto foi pentecostes com suas línguas de fogo, e línguas de fogo já me bastam.

Não atravessar o rio, é impossível, não seria eu.

Nadar no rio poluído, pode ser, já tentei, por necessidade, mas as vezes os escrúpulos pesam no estômago, e por exemplo agora sinto-me enfarada dos poluentes do rio sistema.

Purificar-me para ser Cristo?

Talvez seja o melhor caminho.

Alguém sabe onde tem um clínica para eu fazer a diálise da minha alma?

Grata Alberto,
Divaguei mesmo.
Grande abraço.

AlbertoFerreira's picture

Re: ÁRVORE

Ana, existe algo importante que é a liberdade, ora eu penso que a liberdade sendo um direito ela só existe na plenitude se amarmos, amar é algo que se cultiva, olha eu sei do que falas, esse rio ou melhor esse charco que nos afasta da essência do que somos. À parte religiões ideologias e crenças das quais eu não bebo, acredito no amor, e não falo de homem para mulher mas antes de ser para ser, senão vejamos; o que é a liberdade sem amar, um ser livre será sempre invadido por terceiros ou então sucumbe à solidão, ora sendo isto uma realidade será com certeza a melhor opção educarmos o amor.se vida é ser livre então entre a vida e a morte não existe mais nada que valha a pena. Por outro lado eu costumo pensar este mundo está um ódio, estas sociedades estão podres e obsoletas e se não divulgarmos no presente o amor então o amanhã será sempre pior. Hoje aço amanhã a corda, ou então hoje a corda amanhã rosa. deves pensar que sou padre mas sou até parecido com a Marlin Monroe só me falta as curvas,rs.

Ana, Adorei este teu comentário/poesia

beijo

analyra's picture

Re: ÁRVORE

Rsrsrsrs

Querido,
Poucam importam as curvas, o que me interessam são a retas...

Eu gosto muito do que escreves. Na verdade eu divaguei geral na tua poesia, saiu uma coisa que acho que nem tem a ver com o teu texto.

E quanto a ser padre? Também estou pensando em virar freira.

BEIJOS até o próximo texto.

Add comment

Login to post comments

other contents of AlbertoFerreira

Topic Title Replies Views Last Postsort icon Language
Poesia/Aphorism CALARAM-SE… 1 434 07/01/2010 - 12:33 Portuguese
Poesia/Love ELIXIR 0 373 06/30/2010 - 09:30 Portuguese
Poesia/Aphorism DUAS ROSAS 3 368 06/29/2010 - 19:12 Portuguese
Poesia/Aphorism PEQUENA CIDADE 1 333 06/29/2010 - 13:48 Portuguese
Poesia/Aphorism A LÁPIDE 1 366 06/28/2010 - 19:33 Portuguese
Poesia/Aphorism LUTA VACILANTE 1 301 06/26/2010 - 16:43 Portuguese
Poesia/Love SILÊNCIOS DE LUAR 1 351 06/24/2010 - 18:28 Portuguese
Poesia/Aphorism PROMETER 7 354 06/24/2010 - 14:47 Portuguese
Poesia/Aphorism E O BREU AMOR E O BREU 2 363 06/22/2010 - 14:38 Portuguese
Poesia/Aphorism LIBERTÁRIO DOS OLHOS 0 348 06/22/2010 - 14:34 Portuguese
Poesia/Thoughts PÓS MODERNOS 0 402 06/18/2010 - 09:23 Portuguese
Poesia/General TENHO VENTO 2 410 06/18/2010 - 03:01 Portuguese
Poesia/Aphorism DA POESIA DIREI... 3 402 06/15/2010 - 21:43 Portuguese
Poesia/Aphorism CATATÓNICO 1 461 06/15/2010 - 20:16 Portuguese
Poesia/Aphorism SAI-TE DIABO QUE O TAPAS COM O RABO ESSE AMOR NÃO É TEU 6 382 06/11/2010 - 09:15 Portuguese
Poesia/Aphorism AMOR... 4 417 06/11/2010 - 08:57 Portuguese
Poesia/Aphorism MIL VEZES GRITAR 6 491 06/10/2010 - 01:44 Portuguese
Poesia/Aphorism OS MICRÓBIOS SÃO UNS MALANDROS 2 664 06/09/2010 - 09:08 Portuguese
Poesia/Aphorism EH! EH! EH! 2 462 06/08/2010 - 08:46 Portuguese
Poesia/Aphorism PIPIS.PLÁSTICO.PLÁSTICO 2 415 06/06/2010 - 12:20 Portuguese
Poesia/Aphorism OS PESCADORES 4 390 06/05/2010 - 09:34 Portuguese
Poesia/Aphorism SONHO EM PAPEL HIGIENICO 4 2.527 06/03/2010 - 17:42 Portuguese
Poesia/Aphorism OS ABUTRES 1 444 06/02/2010 - 17:32 Portuguese