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Anseios

Anseio, anseio, anseio...
Com os malditos calos nas mãos
- e floreios -
de tanto esculpir-te em imaginação.
Entalhada entre luxuria e desejo.
Gozo e medo.
Entre fogo e combustão.
Anseio tão persistente e infantil.
Tão eloquente e viril.
Anseio entre o pecado e a sacristia,
a devoção e a apatia.
Anseio-te entre meus braços
de pio devasso
corrompendo esse relicário,
embebido em saliva.
Congregando com a língua
a liturgia na virilha.
Anseio-te, por mil demônios,
e por hora,
não busque o antônimo.

Bruno Sanctus.

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terça-feira, junho 25, 2013 - 02:47

Poesia :

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Bruno Sanctus

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Comentários

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Ai ai

Ai :)

Aquelas palavras certas na altura mais certa da noite.
Dizem que à 00h saiem as bruxas.. ora.. Por mil demónios, ansiar assim é tortura.

Como sempre, muito bom.
Beijo
R.

imagem de Bruno Sanctus

...

Obrigado, querida. Não sei se recordas, mas este fora aquele poema que escrevi inspirado em um seu. O único trabalho que tive, foi o de dividir em versos, ossos do ofícios. HAHAHAHAHAHA!

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