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SUSPIROS QUEBRADOS NUM ESPELHO DE ÓDIO
Renego-te do pensamento.
Expulso-te das horas
apaixonadas em delírio
numa almofada
só nossa.
Nadarei
até
afundar a lembrança
das
nossas bocas salivando
eclipses de fogo.
Matarei os espasmos
daquele frenesim
do nosso dois
em um.
Teu toque
que despertava
desesperos de te ter,
agora é áspero
pensar-me nele.
Brincávamos
dando gargalhadas,
agora choro
escondendo-me desse riso.
Do quanto te amei
ficaram
suspiros quebrados
num espelho
de ódio.
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segunda-feira, maio 23, 2011 - 19:32
Poesia :
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Comentários
eclipses de fogo
Devaneio tentado a perder-se no não do passado.
Belo poema!!!
Bj
:-)