Novos Amores
A vermelha paixão da cereja
é o gosto da mulher que se deseja.
O rubro querer da framboeza
é a quase certeza
de que nela está
a nova vida que haverá.
A caneta escreve o sentimento
e o peito afugenta o tormento.
A nova matina avança
e repõe a esperança
de que a nova Amada
surja do Nada.
Carinhos percorridos,
gozos sentidos,
saudades e libidos,
pudores esquecidos
e corpos despidos
nesses amores havidos
em dias mal amanhecidos.
Novas paixões,
velhas sensações.
É a espera saciada
pela nova Musa chegada.
Um corpo se mostra,
uma poesia é exposta
e de novo se ama
nessa repetida cama.
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Thursday, January 21, 2010 - 12:29
Poesia :
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Comments
Re: Novos Amores
Pai.
Mais um belo poema de tua autoria.
Belo.
Bjs
Sua filha
Re: Novos Amores
Fábio,
Mais um lindo trabalho. Rimas melodiosas, metáforas bem empregadas. Adorei ler...
Bjs
Flávia
Re: Novos Amores
BELEZA DE POEMA, GOSTEI!
Um corpo se mostra,
uma poesia é exposta
e de novo se ama
nessa repetida cama.
Meus parabéns,
Msrne