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RIR DO PASSADO

Rir do passado

 

 

Eu sei que a minha vida segue sempre em frente,

Mas também sei o que a minha alma sente,

Que o meu passado anda sempre comigo,

E viver sem ele eu não quero, nem consigo.

 

Caminho para o futuro mas nunca o hei – de encontrar,

O meu passado presente que me faz rir e chorar,

Pelas recordações que ele me faz sentir,

E das coisas más que passei, às vezes me faz rir.

 

Ainda bem que isto acontece, é sinal de bom humor,

Que tenho na minha alma e que guardo com muito amor,

Gosto de rir do meu chorar, das coisas do meu passado,

E chorar do meu rir das coisas que me tenho lembrado.

 

Gosto de falar do meu passado, para me ajudar no futuro,

Não quero voltar a comer o que comi, o meu passado é duro,

Por isso eu quero lutar com as armas do meu trabalho,

Pois assim fico a saber, quanto custa o que eu valho.

 

O meu passado é omnipresente, ele está onde eu estiver,

Ele segue sempre os meus passos, a minha alma assim quer,

Sem ele eu não recordava os passos que eu já dei,

E para dar os que ainda faltam, o tempo que tenho eu não sei.

 

O afastamento do presente, passam a ser a minha história,

Que guardo dentro de mim, no cofre da minha memória,

Que dela quero sempre rir com lágrimas de contentamento,

Por viver para contar, sem palavras de lamento.

  

 

 

Tavira, 11 de Dezembro de 2009 - Estêvão

 

 

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sexta-feira, fevereiro 1, 2013 - 11:30

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José Custódio Estêvão

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