maquina do tempo

Como soubes-te que estava aqui,
Escondido sob o reposteiro,
Do limoeiro ,
Sentiste sem dúvida o meu cheiro,
A pinheiro bravio,
E o meu calice frio de menta/minto
Ao cometa que te disse que estava de visita,
Nem por isso consigo ver-te,
Pela mata ,bonita de verde
Sob a frondosa Tília que plantei
Em tua honra na casa linda ,
Que é , teu coração,

Como soubes-te que queria a tua atenção,
Mesmo escondido , nos pinheiros que partem,
Depressa , para a serração
E diga o que diga nem mais param ,
As maquinas do tempo , numa aceleração recta,
Que a meta , vem depressa , mais depressa que supunha de ante-mão.

Jorge Santos

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Monday, December 21, 2009 - 19:36

Ministério da Poesia :

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